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A atmosfera na sala do diretor Dumbledore era carregada de tensão quando Sn se encontrou frente a frente com o diretor. A suspeita pairava sobre ela, pesando como uma acusação silenciosa.

O olhar severo e, ao mesmo tempo, compreensivo do diretor parecia analisar cada expressão no rosto de Sn enquanto ele começava a conversa.

-Sn, compreendo que você está passando por um momento difícil. A morte da Professora Sprout é uma tragédia que abalou toda a comunidade de Hogwarts. Foi você que cometeu estas tragédias senhorita Snape?-

Sn sentiu um aperto no peito ao perceber o peso da situação. Ela sabia que sua presença na floresta naquela noite a colocava sob suspeita, ainda mais por ter sido uma das últimas pessoas a estar com a professora.

-Eu... Eu sei que parece suspeito, Professor Dumbledore, mas eu juro que não tive nada a ver com o que aconteceu com a Professora Sprout. Eu estava assustada, eu pensei que ela queria me fazer mal-, explicou Sn, lutando para conter as lágrimas e transmitir sua verdade.

O diretor assentiu, seu olhar penetrante revelando um misto de compaixão e seriedade. -Compreendo seus temores, mas devemos esclarecer todos os detalhes dessa situação. O fato de você estar na Floresta Negra e ser a última a ver a Professora Sprout coloca você sob um olhar mais atento.-

Sn sentiu o peso da suspeita sobre seus ombros e a responsabilidade de provar sua inocência. A ideia de Draco também estar presente naquela noite ecoava em sua mente, acrescentando uma camada adicional de confusão e incerteza.

Ela sabia que precisava cooperar com as autoridades de Hogwarts para esclarecer o que realmente aconteceu naquela fatídica noite. A verdade precisava ser descoberta, não só para limpar seu nome, mas também para encontrar justiça para a professora Sprout e acabar com o terror que rondava os corredores de Hogwarts.

O peso dos olhares acusatórios deixou Sn tão desconfortável que sequer conseguiu comer o jantar. Ela se dirigiu à mesa da Sonserina, mas pelo caminho, sentiu os olhares penetrantes de alunos de outras casas, especialmente de uma corvina que a observava com interesse.

A corvina parecia estudá-la minuciosamente, murmurando algo para suas amigas enquanto lançava olhares intensos na direção de Sn. Aquilo incomodou profundamente a jovem, que se sentiu como se estivesse sendo julgada por algo que não fez.

Apesar de tentar ignorar, era difícil não se sentir afetada pela atmosfera de suspeita que a cercava. Ela chegou à mesa da Sonserina, mas sua mente estava perturbada pelas insinuações silenciosas e pelos sussurros maliciosos que pareciam seguir seus passos.

Sentando-se na mesa, Sn tentou focar em seu prato, mas a tensão e a sensação de estar sob constante observação a deixaram perturbada. A presença da corvina, tão próxima e claramente interessada em seu drama, a fez sentir como se estivesse prestes a explodir de frustração e desconforto.

Sn respirou fundo, sentindo a irritação aumentar diante da persistente observação da corvina. Com um sorriso forçado no rosto, ela decidiu abordar a situação de maneira diferente.

Encarando a corvina, Sn manteve a compostura e disse com um tom zombeteiro: -Quer um autógrafo vadia?-

A corvina pareceu surpresa com a resposta inesperada de Sn. Seu olhar mudou de interesse para confusão, enquanto suas amigas se entreolhavam sem saber como reagir, afinal eles achavam que ela era a assasina da professora Sprout.

Sn aproveitou a brecha para se afastar da situação, saindo da mesa da Sonserina e buscando um momento longe daquele ambiente hostil. Ela sabia que a suspeita continuava pairando sobre ela, mas não ia permitir que os olhares e fofocas a derrubassem.

Com um misto de irritação e determinação, Sn se afastou da mesa, decidida a se concentrar em outra coisa.

Se sentou nos sofás verdes da comunal da Sonserina, sentindo-se exausta com toda a tensão que pairava sobre ela. A suspeita de Dumbledore em relação aos sonserinos a deixava indignada, mas ela sabia que, para limpar seu nome, precisava enfrentar aquela situação com calma e determinação.

Ao se acomodar, notou a presença de Tom Riddle e Mattheo Riddle, uns dos seus 4 garotos preferidos. Ela não conseguia evitar a sensação de que ambos demonstravam interesse além da amizade, mas optou por não se deixar distrair por isso naquele momento. Tom e Mattheo eram filhos de nada mais nada menos que Voldmort.

A conversa entre Sn, Mattheo e Tom começou de forma normal. Tom, como de costume, flertava sutilmente, mas Sn já estava acostumada e não dava muita atenção a isso. Já era como uma brincadeira, que não era levada a sério.

-Então... o que acham do assassinato da professora?- perguntou Sn, tentando quebrar o gelo e direcionar a conversa para algo mais sério.

Tom, o mais reservado dos dois, respondeu primeiro - É perturbador como estão tratando os sonserinos como suspeitos apenas por pertencerem a esta casa. Dumbledore deveria buscar a verdade, não apenas apontar o dedo baseado em preconceitos, só por sermos da melhor casa e obviamente sermos mais espertos e melhor que todos os outros.-

Sn assentiu, concordando com as palavras de Tom. Ela sentia a injustiça de ser julgada apenas pela casa em que estava.

-Precisamos entender o que realmente aconteceu com a Professora Sprout. Não podemos deixar que essa suspeita infundada nos divida, Dumbledore suspeita de mim, mas eu vi draco lá naquela noite- afirmou Sn, olhando diretamente para Mattheo e Tom.

A conversa continuou, misturando-se entre a seriedade do assunto. Sn se mantinha firme em sua posição, buscando apoio naqueles que pareciam compreender a injustiça que estava sendo perpetrada contra ela.

Pansy Parkinson, Theodore Nott e Draco Malfoy se juntaram ao grupo, ocupando lugares próximos de Sn, Tom Riddle e Mattheo Riddle nos sofás da comunal da Sonserina. A chegada deles trouxe uma atmosfera diferente para a conversa, e Sn notou imediatamente uma mudança na dinâmica do grupo. A Elite da Sonserina estava junta, pela primeira vez naquela semana.

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₊ ⊹ . 𝗚𝗛𝗢𝗦𝗧𝗙𝗔𝗖𝗘 - 𝘛𝘩𝘦𝘰𝘥𝘰𝘳𝘦 𝘕𝘰𝘵𝘵 ⁺¹⁸Onde histórias criam vida. Descubra agora