₊ ⊹ . 𝗚𝗛𝗢𝗦𝗧𝗙𝗔𝗖𝗘 - 𝘛𝘩𝘦𝘰𝘥𝘰𝘳𝘦 𝘕𝘰𝘵𝘵 ⁺¹⁸

07

⋆

Após a confusão no dormitório dos Sonserinos, Sn e Pansy decidiram se recompor e seguir para o Salão Principal. Elas se arrumaram rapidamente e dirigiram-se ao Salão, sentando-se ao lado de outros Sonserinos que já estavam por ali. Entre eles estava Adrian Pucey, um dos colegas da casa Sonserina.

Sn e Pansy se acomodaram em seus assentos, cumprimentando os colegas Sonserinos ao redor. Adrian, ao notar a chegada delas, acenou com a cabeça em cumprimento, oferecendo um sorriso amigável.

O ambiente no Salão Principal estava agitado, com alunos de diferentes casas conversando e se preparando para ouvir o anúncio que Dumbledore faria em breve. Sn e Pansy mantinham uma postura discreta, conversando em voz baixa entre si e com os outros Sonserinos, enquanto aguardavam o início do anúncio.

A tensão do incidente anterior na floresta ainda pairava na mente de Sn, mas ela tentava se concentrar no que estava por vir. Talvez Dumbledore fosse falar sobre isso? Que o foi encontrado o culpado, e que talvez não tenha sido o Draco.

Na cabeça de Sn, ela já estava bem convencida de que o loiro tinha feito isso, e como Theodore também estava fora do dormitório atrás de Draco naquele noite, ele estava sendo cúmplice.

Por um lado, foi aliviante saber que quem estava fazendo isso não eram alguém que a tentaria matar e fazer mal de primeira oportunidade.

Draco não era a melhor pessoa do mundo... mas um assassino? Ela tentava não acreditar nisso.

- Olha, eles chegaram- Pansy sussurrou para Sn, apontando discretamente para os Sonserinos que chegavam ao Salão Principal. Ambas observavam de maneira discreta enquanto Dumbledore já começava a falar, iniciando seu discurso.

O olhar de Pansy indicava os colegas Sonserinos que se aproximavam, talvez para se juntar ao grupo ou simplesmente para encontrar assentos disponíveis no Salão. Sn e Pansy mantiveram-se atentas ao discurso de Dumbledore, tentando ao mesmo tempo, acompanhar discretamente as movimentações entre os colegas da Sonserina.

Dumbledore falava e falava e falava... até finalmente chegar na parte interessante e no porquê de todos estarem ali reunidos.

-Prezados alunos, é com grande pesar que observamos os recentes incidentes que têm perturbado nossa escola. Estamos cientes dos acontecimentos preocupantes e queremos tranquilizá-los de que estamos empenhados em resolver essa situação o mais rápido possível.-

-Consideramos cancelar temporariamente as aulas para garantir a segurança de todos, mas chegamos à conclusão de que a continuação das atividades escolares é essencial para a normalidade e o progresso de todos os alunos. No entanto, tomamos medidas adicionais para garantir a segurança de cada um de vocês.-

-A partir de agora, será obrigatório que todos os alunos andem em duplas, em todos os momentos fora das aulas. Essas parcerias já foram designadas e serão devidamente informadas a cada um de vocês. Essas medidas são temporárias e visam proteger cada um dos alunos até que a situação seja esclarecida.- Os múrmuros começaram a vir de todas as mesas. Alívio?

-Peço a cooperação de todos vocês para seguirem essas diretrizes com responsabilidade. Sei que podemos contar com o respeito e a colaboração de cada um para manter a segurança e a integridade de nossa comunidade escolar.-

Dumbledore, nesse discurso hipotético, buscaria acalmar os alunos ao mesmo tempo em que informa sobre as medidas preventivas tomadas pela escola para garantir a segurança de todos diante dos incidentes recentes.

Após a definição das duplas por Dumbledore, baseadas nos companheiros de dormitório, Sn ficou ao lado de Pansy, enquanto Draco foi em direção a Mattheo, e Tom se juntou a Theodore. Embora inicialmente possa ter sido uma surpresa, a disposição das duplas não parecia algo negativo.

Com o discurso de Dumbledore finalmente concluído, os alunos puderam se dirigir ao almoço. A conversa animada e a movimentação dos alunos preenchiam o ambiente enquanto eles se preparavam para comer.

Draco, levantando-se da mesa, anunciou algo -Jogo de quadribol hoje, apareçam.- Mattheo acompanhou-o rapidamente, e Sn, ao perceber que o jogo seria naquele dia, notou a falta de discussão ou entusiasmo evidente entre os alunos. A falta de atenção ao jogo talvez fosse devido à expectativa de uma vitória óbvia da Sonserina sobre a Corvinal.

Ainda assim, Sn sentia uma pontada de empolgação pelo jogo, apesar da previsibilidade do resultado. Era uma oportunidade para se divertir e apoiar sua casa, mesmo que a vitória parecesse quase garantida. Ela se perguntava se os outros alunos da Sonserina compartilhavam de sua antecipação ou se também subestimavam a competição contra a Corvinal.

Adrian, que estava algumas fileiras de assentos à frente de Sn, a chamou - Sn, sn!- Ele virou-se na direção dela e acenou, indicando que queria falar com ela.

Sn, surpresa com o chamado, ergueu as sobrancelhas e se aproximou para ouvir o que Adrian tinha a dizer.

Adrian estava com um sorriso amigável - conto com você para torcer por mim no jogo de hoje? Vai ver né?- Ele parecia animado e expressava seu entusiasmo pela partida, bem... expressava mais entusiamos pela garota. -Claro que vou ver o jogo, porque não iria?- ir ver o jogo e torcer por Adrian eram coisas diferentes.

- Quem sabe a gente sai para celebrar a vitória?- Apesar da grande probabilidade de vitória da Sonserina, ele já estava convencido.

Sn, surpresa com o convite e gostando da ideia, mostrando-se animada para ir. A ideia de celebrar a vitória do jogo ao lado de Adrian parecia agradável, e Sn aceitou o convite com um sorriso, ansiosa para o que o evento reservava.

Sn voltou a se sentar do lado de seus colegas e pansy a olhava com um olhar mortal. Ela ouvio a conversa. -É sério isso?-

-Oque é que têm?- Sn questionou, pois não tinha intendido oque tinha de errado.

-Esse retardado tá farto de tentar sair com você, esse "celebrar a vitória" foi mais um "quem sabe a gente sai para transar?"- Adrian já tinha convidado Sn para sair várias vezes, já tinha chegado nela em várias festas na comunal da Sonserina, ou melhor... ele tentava chegar nela, porque os 4 garotos á sua volta sempre afugentavam qualquer outro ser humano interessado nela.

- Ele foi um fofo dessa vez, não tem nada de mal, relaxa-

Sn, enquanto observava o Salão Principal, de repente, percebeu algo que a fez parar: seu olhar encontrou o de seu pai, Snape, observando-a de longe.

O olhar de Snape não parecia acusador, mas sim preocupado, como se estivesse atento a algo específico. Sn não pôde deixar de se sentir inquieta com a observação de seu pai à distância.