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À medida que SN avançava pela multidão, seus olhos estavam fixos na figura inesperada do estudante da Lufa-Lufa que acabara de entrar

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À medida que SN avançava pela multidão, seus olhos estavam fixos na figura inesperada do estudante da Lufa-Lufa que acabara de entrar. O rapaz parecia hesitante, seus olhos varrendo a sala como se procurasse alguma orientação, ou talvez uma razão para ter cruzado o limiar da Sonserina. Quando seus olhos finalmente se encontraram com os de SN, um sorriso hesitante floresceu em seu rosto.

"Eu não sabia que Lufanos eram bem-vindos aqui," ela gritou por cima do som da música, uma nota de brincadeira misturada com seu nervosismo.

"Normalmente não são," respondeu cedric com uma risada, diminuindo a distância entre eles. "Mas acho que hoje é uma exceção."

A conversa foi interrompida quando Draco e Zabini se aproximaram, curiosidade e um toque de desdém marcando suas expressões. Draco, ainda segurando sua garrafa, inclinou-se casualmente contra uma mesa próxima, observando o estudante da Lufa-Lufa com um olhar avaliador.

"Então, quem é o intruso? Algum amigo seu, SN?" Draco perguntou, sua voz tingida de sarcasmo.

O Lufano, percebendo a tensão, estendeu a mão, "Venho em paz" diz irónicamente.

Blaise, sempre o mais tranquilo dos dois, sorriu e deu um tapinha nas costas de Draco. "Deixe o garoto, Draco. Afinal, parece que ele tem mais coragem do que muitos aqui."

Draco lançou um olhar divertido para SN, como se esperasse que ela defendesse a intrusão, o que ela fez, colocando-se entre Draco e Cedric. "Ele é meu convidado," ela declarou firmemente, dando a entender que qualquer desentendimento teria que passar por ela primeiro.

Pansy, que havia se afastado das danças para buscar mais bebidas, voltou a tempo de pegar a conversa em um ponto crucial. Ela olhou de Cedric para SN, uma sobrancelha arqueada em desaprovação. "Você já devia ter pegado ele á muito tempo atrás" ela murmurou, passando uma bebida para SN, que aceitou com um aceno de cabeça.

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Eram exatamente três da manhã, e, para SN, esse número sempre trouxera um certo tipo de magia. Naquela noite não era diferente; enquanto a música estrondava através da sala comunal da Sonserina, SN se deixava levar pela atmosfera selvagem da festa. Com cada movimento, cada passo de dança, ela sentia uma liberdade que raramente experimentava. Tudo ao seu redor pulsava com energia, desde as luzes que piscavam até os risos e gritos dos estudantes.

A euforia do álcool fazia cada momento parecer uma eternidade e, ao mesmo tempo, instantâneo. SN, completamente entregue ao momento, dançava desinibida, cada canção a elevando a um novo patamar de despreocupação. Mas então, num impulso, ela decidiu observar o caos que a cercava, como se quisesse capturar mentalmente a cena de pura decadência juvenil.

Seus olhos primeiro encontraram Mattheo, que, sem qualquer sinal de timidez, estava envolvido em um beijo intenso com uma colega no meio da multidão. Não muito longe, Draco, tinha perdido grande parte de sua compostura usual. Theodore por sua vez, estava no centro de um círculo animado, virando uma garrafa de vodka como se fosse água, enquanto uma pequena multidão o incentivava. Pansy estava um pouco mais isolada, concentrada em preparar linhas de um pó branco sobre uma superfície espelhada, rodeada por um grupo ansioso.

Foi quando SN percebeu que faltava alguém. Ela girou sobre os calcanhares, procurando por aquele que não tinha aparecido em seu panorama caótico, mas antes que pudesse encontrar, sentiu uma mão delicada segurar seu braço. Ao se virar, deu de cara com Tom, cuja expressão era um misto de preocupação e fascínio.

"Você está bem?" Tom perguntou, sua voz quase abafada pela música alta.

SN, ainda sentindo o efeito do álcool, sorriu, um tanto aliviada por ver um rosto familiar que não estava completamente perdido na loucura da noite. "Estou ótima," ela disse, sua voz mais firme do que esperava. "Mas e você? Não é bem sua cena, não é?"

Tom deu de ombros, um sorriso tímido surgindo em seus lábios. "Definitivamente não é minha cena. Parece que você está... se divertindo bastante."

Olhando nos olhos dele, SN sentiu uma onda de clareza. "Sabe, Tom, acho que estava me divertindo mais por estar escapando de alguma coisa do que realmente aproveitando." Ela fez uma pausa, seu olhar vagando brevemente para os amigos antes de se fixar novamente nele. "Mas estou começando a pensar que talvez haja mais coisas das quais eu preciso escapar."

Enquanto o caos reinava ao redor, seus olhares se encontraram, criando um silêncio confortável entre eles. O barulho da música e das conversas parecia desaparecer, e tudo o que restava era Tom, com seus olhos profundos e expressivos.

Conforme observava seu rosto, SN fixou-se em seus lábios. Havia algo sobre a maneira como ele falava, como seus lábios se moviam suavemente, que a fazia pensar em beijá-lo. A ideia surgiu de repente, um pensamento impetuoso e atraente que fez seu coração acelerar. Por que seus lábios pareciam tão irresistivelmente beijáveis naquele momento? Era como se houvesse um imã entre eles, puxando-a para mais perto.

Por um instante, ela considerou se isso era apenas o efeito do álcool turvando seu julgamento. Talvez estivesse apenas procurando uma conexão qualquer para sentir-se mais viva naquela noite de excessos. No entanto, uma parte dela sussurrava que talvez houvesse algo mais, algo real e palpável entre eles.

Enquanto ela ponderava, perdida em seus pensamentos, Tom notou a intensidade de seu olhar e inclinou a cabeça levemente, um meio sorriso aparecendo em seu rosto. "Tudo bem?" ele perguntou, sua voz um bálsamo calmo que contrastava com a agitação ao redor.

SN piscou, trazida de volta à realidade pelo som de sua voz. "Sim, sim, tudo bem," ela respondeu rapidamente, sentindo suas bochechas corarem. "Eu só estava pensando..."

Tom arqueou uma sobrancelha, curioso. "Sobre...?"

Ela hesitou, debatendo internamente se devia revelar seus pensamentos impulsivos. Decidindo que a honestidade poderia abrir um caminho inesperado, ela suspirou e confessou: "Sobre como seus lábios parecem... convidativos." Ela mordeu o lábio inferior, esperando sua reação.

Por um momento, Tom pareceu surpreso, mas então seu sorriso se ampliou. "Isso é o efeito da festa falando, ou você realmente sente isso?" ele brincou, mas havia uma gota de interesse em seus olhos. E um litro de malícia em seu sorriso.

SN deu de ombros, tentando parecer mais despreocupada do que se sentia. "Talvez um pouco dos dois. Mas isso não muda o fato."

Tom estudou seu rosto por um longo momento, como se pesasse suas palavras. Então, com uma decisão aparente, ele deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles. "Nesse caso," ele disse suavemente, "talvez devêssemos testar essa teoria."

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₊ ⊹ . 𝗚𝗛𝗢𝗦𝗧𝗙𝗔𝗖𝗘 - 𝘛𝘩𝘦𝘰𝘥𝘰𝘳𝘦 𝘕𝘰𝘵𝘵 ⁺¹⁸Onde histórias criam vida. Descubra agora