₊ ⊹ . 𝗚𝗛𝗢𝗦𝗧𝗙𝗔𝗖𝗘 - 𝘛𝘩𝘦𝘰𝘥𝘰𝘳𝘦 𝘕𝘰𝘵𝘵 ⁺¹⁸

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SN se virou lentamente, seu olhar se encontrando com o de Tom. O momento parecia se estender, o tempo
desacelerando enquanto eles se encaravam, mergulhados em uma troca silenciosa de emoções. As palavras eram desnecessárias, como se ambos compreendessem, sem precisar de explicações, o que aquele instante significava para os dois.

Os olhos de Tom não deixavam os de SN enquanto ele erguia uma mão e acariciava suavemente a linha de sua mandíbula. Seus dedos deslizaram com delicadeza até prender uma mecha solta de cabelo atrás da orelha dela, um gesto tão simples, mas carregado de uma intimidade palpável. SN sentiu seu coração acelerar, seu corpo respondendo a cada toque.

Os lábios de Tom pairaram sobre os dela, próximos o suficiente para que ela sentisse a respiração dele misturando-se à sua, e a expectativa fez com que um arrepio percorresse sua espinha. Havia um magnetismo entre eles, uma força que os atraía e que ambos sabiam ser impossível de ignorar.

Sem mais hesitação, Tom a beijou, e naquele instante, todas as incertezas desapareceram. O beijo começou com uma urgência contida, mas logo se tornou mais intenso, carregado de desejo. SN correspondeu com a mesma intensidade, sua mão deslizando pela nuca de Tom, puxando-o para mais perto, como se precisasse que ele estivesse o mais próximo possível, como se cada milímetro de distância entre eles fosse insuportável. Seu corpos completamente colados.

Ela ficou na ponta dos pés, tentando diminuir a diferença de altura entre os dois, sentindo o calor do corpo dele contra o seu, enquanto suas línguas se moviam em perfeita harmonia. O mundo ao redor desapareceu, deixando apenas a sensação avassaladora daquele beijo, a conexão entre eles mais forte do que nunca.

O coração de SN batia acelerado, e ela sabia, naquele momento, que estava completamente entregue àquele sentimento. Não havia mais como negar o que estava acontecendo entre eles. Tom Riddle era perigoso, enigmático, mas também irresistivelmente cativante, e ela estava mergulhando de cabeça nessa tempestade de toques, sem medo do que poderia encontrar.

Tom deslizou suas mãos pelas costas de SN, explorando cada curva, cada centímetro da pele dela com uma delicadeza que fazia os pelos de seu corpo se arrepiarem. Os lábios dele encontravam os dela repetidamente, em beijos que alternavam entre urgência e calma, como se ele quisesse gravar cada sensação, cada momento, na memória.

Os corpos colados transmitiam um calor reconfortante, apesar da água fria. SN, sentindo a intensidade do toque de Tom, deixou que sua boca se afastasse dos lábios dele, traçando um caminho suave até o ouvido dele. A respiração dela era pesada, entrecortada pela excitação do momento. Ela podia sentir o olhar de Tom desviando, por um instante, para os seus seios, cobertos apenas pelo sutiã encharcado. O desejo nos olhos dele era evidente, quase palpável, e isso a fez sorrir maliciosamente.

"Hora de ir..." murmurou SN, sua voz suave, mas firme, próxima ao ouvido de Tom.

Tom fechou os olhos por um instante, como se lutasse contra o impulso de ignorar aquelas palavras. Mas ele sabia que ela estava certa. O toque de recolher já tinha passado, e a realidade não tardaria a se impor sobre aquele momento de liberdade.

Ele abriu os olhos, fixando-os nos de SN, e sorriu levemente. Era um sorriso que transmitia tanto a frustração de ter que partir quanto a promessa de que aquilo não terminaria ali.

"Você tem razão," disse ele, sua voz um pouco rouca pela emoção do momento. Mas ele não resistiu em lhe dar um último beijo, suave, mas cheio de significado, antes de se afastar levemente.

Com o brilho suave da lua banhando o Lago Negro, SN e Tom começaram a nadar de volta para a margem. A água fria não conseguia apagar o calor que ainda queimava entre eles, uma chama que teimava em não se apagar, mesmo quando o momento começava a se dissipar.

Quando SN emergiu da água, seus movimentos eram graciosos, mas também deliberadamente lentos, como se quisesse prolongar cada instante. O pouco tecido encharcado grudava em sua pele, delineando suas formas de maneira que Tom não conseguiu evitar de notar. Um calor diferente começou a se espalhar por ele, algo que ia além do desejo—era uma culpa sutil, uma sensação de que deveria desviar o olhar, dar-lhe a privacidade que merecia naquele momento.

Mas seus olhos, traidores, demoraram-se por um segundo a mais do que deveriam. O corpo dela, parcialmente exposto ao sair da água, parecia quase etéreo sob a luz prateada da lua. Tom sentiu um aperto no peito, um misto de admiração e um toque de culpa por ter olhado mais do que pretendia. Ele rapidamente virou o rosto, seus olhos fixando-se em qualquer outra coisa—o céu estrelado, as árvores ao redor do lago—tentando pensar em qualquer coisa que não fosse o corpo dela seminu. 

Naquele momento o maior desejo de Tom era ter a oportunidade de levar ela para a cama dele, fazer ela se sentir -muito- bem.

SN, por sua vez, percebeu o desconforto momentâneo de Tom e, de alguma forma, isso a fez sorrir internamente. Havia algo de encantador na forma como ele, mesmo depois de tudo o que haviam compartilhado, ainda tentava preservar um senso de decoro. Ela sabia que, se quisesse, poderia provocá-lo ainda mais, mas optou por não fazê-lo. A noite já havia sido intensa o suficiente.

SN começou a vestir as roupas que havia deixado de lado antes de entrar no lago. O silêncio entre eles não era mais apenas confortável, mas carregado de tudo o que não estava sendo dito. Tom, ainda com os olhos focados em qualquer lugar menos nela, finalmente se voltou para encará-la quando ela já estava mais coberta.

"Vamos?" perguntou ela, a voz suave, mas com um tom que sugeria que ela sabia exatamente o que estava acontecendo na mente dele.

"Vamos," respondeu Tom, com um sorriso de canto de boca, aliviado por poder finalmente retomar o controle.

Estamos chegando ao fim da primeira parte da fanfic, agora os próximos capítulos são só plot.

100 Estrelas = Capitulo novo
(Se pedirem com jeitinho eu
posto antes 😔)