Cap 10- Os irmãos de chapéu de palha. Part 2.

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Haru lentamente abre os olhos sem entender nada, ela ainda não tinha despertado completamente. Assim que ela recupera a consciência olha pros lados e vê Nami, Zoro e Luffy desacordados. Eles estavam em algo que aparentava ser uma caixa de madeira. Em um ato de desespero ela vai até Luffy e o sacode de um lado pro outro.

— Luffy. Ô Luffy! — sussurra.

— Hun... o que aconteceu? — abre lentamente os olhos.

— Sei lá. Eu só acordei e a gente tava aqui — diz se afastando. — Depois a gente vê isso, primeiro acorda a Nami que eu acordo o Roronoa — diz e ele obedece.

Haru se aproxima lentamente de Zoro e fica ajoelhada ao seu lado.

— Ei! — sussurra cutucando o braço do mesmo. — Roronoa!

Após tentar mais algumas vezes e desistindo de tentar chamá-lo de uma maneira convencional, ela segura firme no pescoço dele e o puxa pra perto, aproxima-se de seu ouvido e sussurra:
— Roronoa!

Ele rapidamente levanta a cabeça com o susto e a encara, ela solta seu pescoço e se afasta.

Zoro olha para os lados aparentemente procurando algo e Haru pergunta:
— O que foi?

Ele suspira pesadamente e responde:
— Levaram minhas espadas.

— E a minha mochila... — diz Nami, também suspirando. — Com todo o meu equipamento de navegação.

Luffy rapidamente leva as mãos a cabeça e toca o chapéu. Haru, ao mesmo tempo, leva uma das mãos a trás do pescoço e toca o chapéu que ela usava pendurado.

Os dois irmãos suspiraram de alívio ao perceber que ainda estavam com eles.

— Eles não levaram meu chapéu.
— Não levaram meu chapéu — dizem ao mesmo tempo.

— É, pequenas alegrias — sussurra Nami.

Em uma fração de segundos Nami direciona o olhar a Haru e arregala os olhos:
— Droga, a gente perdeu o mapa! — se levanta abaixando a cabeça pra não bater no teto.

Todos fazem o mesmo, exceto Haru, que bate a cabeça no teto:
— Aí! — põe a mão na cabeça. — Achei que eu fosse mais baixa.

— Você é baixa — cochicha Zoro.

— Cala a boca! Eu sou do mesmo tamanho que o Luffy e ele é quase do seu tamanho — da um tapa no ombro dele, e logo é tomada a atenção a Luffy que começa a falar.

— Não, não perdemos. Ele tá num lugar seguro — põe a mão na barriga.

— Eca — faz cara de nojo.

Eles escutam um barulho e olham pra trás vendo Zoro socando a madeira pra tentar quebrá-la.

— Ei, para, para com isso. Para! — ordena Haru e se aproxima dele.

— Por que? Quero encontrar uma saída — aproxima o rosto do dela.

— Fomos capturados. Precisamos de um plano — diz Nami.

— Eu não preciso de um plano — encara. — Só quero esfolar cada marinheiro que aparecer.

— É, relaxa, pessoal — diz Luffy, tentando amenizar a situação. — A gente tá bem.

— Não estamos. Se tivermos sorte, eles vão jogar a gente na prisão. E se não tivermos sorte, eles vão nos executar! —  diz Nami, nervosamente.

— Eles não são da Marinha — diz Luffy e todos o olham. — Antes da gente desmaiar, eu vi uma Jolly Roger. A gente foi capturado por piratas.

— Olha só, que notícia boa — diz Nami irônica.

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