Cap 6- O amanhecer de uma nova aventura. Part 4.

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— Tem uma coisa que eu quero, mas... é bobagem — diz com o olhar baixo. Haru da um tapa na bochecha de Koby. — Aí! Por que que cê fez isso?

— Para de ser trouxa. Põe pra fora!

— Eu... meio que... sempre quis entrar... pra Marinha — diz e fecha os olhos, como se estivesse tirando um peso das costas.

— É? — se aproxima do rosto dele.

— Desde que eu era criança, eu queria proteger as pessoas que não conseguem se proteger — diz olhando-a nos olhos. — Eu falei que era bobagem — desvia o olhar.

— Se é isso que você quer, corre atrás, moleque — da um toquinho no ombro dele e se afasta. — Calma que a gente vai te ajudar — olha pra Luffy que estava deitado com o chapéu cobrindo o rosto.
— Né, Luffy?

— Claro! — senta-se.

— Mas vocês nem me conhecem.

— A gente dividiu um rango! — diz Luffy.

— Se ser marinheiro é o seu sonho... tá beleza pra mim — diz Haru sorrindo.

— Pra mim também! — completa Luffy.

— Vamos lá — se levanta. — Então, você traça um rota pra próxima base da Marinha, eu pego meu mapa, e você se junta com eles — explica Haru.

— É! Bem, eu vou puxar um ronquinho aqui — deita novamente.

— Cês não podem simplesmente entrar numa base da Marinha e pedir por um mapa pra Grand Line!

— Fica sussa. Eu sou ligeiro — diz Luffy, colocando o chapéu na cara.

— É... pra que preocupar, né? — diz pensativo e preocupado.

Elsewhere in the East Blue

Nami estava apoiada no canto de um pequeno barco que ia em direção a um navio. Ela ouve vozes e levanta-se rápido, vê dois homens em um navio.

— Me ajudem — diz se levantando. — Água...

— Tá com sorte, neném. A gente pode ajudar.

— Minha tripulação foi atacada por piratas e... eu mal consegui sair viva.

— Você diz "piratas", é? Nossa, eles são terríveis — diz com ironia.

— Do pior tipo. Que bom que a gente te encontrou antes deles.

Os piratas puxaram o barco de Nami pra mais perto, ela rapidamente cobre um baú com um pano.

— O que que tem aqui? Alguma coisa pra dividir?

— Não. Por favor, não, isso é tudo que eu tenho. Por favor — ela implora e os piratas entram no barquinho e tentam abrir o baú.

— É uma troca justa, a gente salvou sua vida — abre o baú.

— Ô... como assim? Tá vazio...

Eles olham pra trás e veem Nami saindo com o navio deles.

— Foi mal, meninos! — diz se afastando. — Valeu pelo resgate.

Nami sorri abrindo e analisando seu livro de mapas.

Shells Town, 153rd Marine Branch

Luffy, Haru e Koby tinham chegado a Cidade das Conchas a poucos minutos.

Agora estavam de frente para uma parede cheia de cartazes de procurados.

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