Cap 11- Os irmãos de chapéu de palha. Part 3.

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Shells Town, 153rd Marine Branch

Koby se arrumara rapidamente e fora para a formação receber o Vice-almirante Garp.

— Quem é esse? — pergunta Koby para Holmeppo que estava ao seu lado.

—Você não sebe nada, né? — o olha de canto. — É o vice-almirante Garp. Ele é o herói da Marinha. O homem que capturou Gold Roger.

— O ataque veio sem aviso, senhor — começa Morgan. — Os usuários de Akuma no Mi e a tripulação invadiram a base, matando soldados inocentes. Acontece que tiveram ajuda de traidores.

— Não foi isso que aconteceu — sussurra Koby.

— Shh... Cala essa boca — sussurra Holmeppo.

— ...Mas assim que viram meu Machado, fugiram de medo — continua Morgan.

— É... Isso foi antes ou depois de você deixá-los roubar um mapa para a Grand Line? — questiona Garp, com ironia.

— Ah, isso foi lamentável. Eu tive que optar pelo bem-estar dos meus homens.

— Que bom que eles tem você no comando — diz Garp, faz cara de tédio.

Morgan continua a tagarelar enquanto Garp anda pelos Marinheiros. Ele para em frente a Koby.

— Recém-alistado? — questiona Garp.

Koby juntou toda a coragem que tinha dentro de si e respondeu:
— Meu alistei de manhã, senhor.

— Não se engane, senhor — Morgan continua falar. — Eu não vou descansar até ter todos aqueles piratas pendurados no meu quintal — ele diz e Koby suspira de medo.




De volta ao circo, Nami e Zoro estavam em uma sala com pouca iluminação. Zoro estava amarrado em uma roda de facas e Nami estava trancada dentro de uma gaiola.

— Descansa um pouco. Essas cordas são fortes demais até pra você — diz Nami para Zoro que tentava se soltar.

— Já me livrei de coisas piores — diz com rispidez.

— Quando eu corri pra fora da lona, eu vi uma cidade, ou o que restou de uma, depois que o Buggy a destruiu — diz Nami.

— Igual a quando tentou fugir e deixou a gente pra morrer? — silabou Zoro.

Eles rapidamente se calaram quando escutaram Haru reclamando e entrando no local sendo arrastada por três homens.

— Haru?! — Nami arregala os olhos.

Com dificuldade, pois ela se debatia nos braços deles, os homens conseguem a colocar presa.

Ela estava sentada em uma cadeira de frente pra os outros dois com os calcanhares e a cintura amarrados e algemas de kairoseki nos pulsos.

— O que aconteceu? Cadê o Luffy? — Nami pergunta assim que os piratas saem.

— Eu estava completamente perdida e eles perceberam que eu não tinha nada e me trouxeram pra cá — ela suspira sentindo seu corpo pesar. — Realmente pretendia nos abandonar, Nami?

— A gente tava cercado e desarmado. Vocês tavam escolhendo uma luta que não poderiam vencer.

— Eu conheço o seu tipinho: se não tem nada pra ganhar, cai fora — diz Zoro.

— Diz o caçador de recompensas errante, trocando vidas por um punhado de berries — retruca Nami.

— Eu tenho um objetivo — aumenta o tom de voz.

— Claro que tem... — diz Nami zombando.

[...]

Haru ainda tinha uma pontinha de esperança que sua força a livraria das algemas, ela fazia o máximo de força possível mas era inútil.

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