O meu One Piece

Cap 16- O contador de histórias. Part. 2.

East Blue Sea

— O que eu faço com você? — diz Garp rodeando Koby. Eles estavam na sala do vice-almirante, no navio, Koby estava parado diante a Garp, que o fitava com os olhos.

— É... Senhor... — gagueja — posso ajudar em alguma coisa?

— Você domina a marinha básica. Aprendeu isso naquele navio pirata?

— Sim, senhor. Fui forçado a trabalhar ao lado da tripulação. Me trancariam no porão se eu não o fizesse.

— Nossas experiências não nos definem. É o que ganhamos com elas que importa. Você aprendeu e sobreviveu.

Garp olha para um canto e exclama um "Oh!", ele vai até e pega um tabuleiro:
— Aqui está. Você joga? — pergunta entregando o tabuleiro para Koby.

— Um pouco, senhor.

— Vem cá.

Eles vão até a mesa de Garp e sentam frente a frente. Koby põe o tabuleiro na mesa.

— Vamos ver se você pode fazer mais do que dar nós.

Syrup Village

— Nunca vi uma casa tão grande como essa! — Haru disse, com brilho nos olhos, olhando para a mansão.

— Impressionante, né? — indaga Usopp passando por ela e dando um sorriso. — A Kaya me deu carta-branca pra aparecer aqui a hora que eu quiser.

— Uau! Tudo isso aqui só pra uma pessoa?!

— Ah, ela vive aqui com o mordomo e uns empregados.

Os irmãos - idiotas - estavam realmente empolgados com tudo aquilo. Eles se debruçaram na beira de um poço, olhando lá dentro.

— O dinheiro realmente mostra como a pessoa é de verdade — comenta Nami analisando a casa. — A maioria só se importa consigo mesma e nem liga pro outro.

— Parece alguém que eu conheço — Zoro provoca e Nami da um suspiro.

— E uma equipe pequena ajuda na hora da coleta — ela diz.

— Por quê? Vai roubar o lugar às cegas? — questiona Zoro.

— Hun! É só um pouco embaçado — sorri.

— Então, se você foi convidado, por que a gente tá entrando pelos fundos? — pergunta Haru a Usopp, quando eles voltaram a andar em direção a casa.

— Ah, eu nunca uso a porta da frente. Essa que a gente vai usar é pra convidados mais íntimos.

— Esse cara é meio trouxa, né? — exclamou Zoro em um tom de que já sabia a resposta.

— É, mas se a gente vai conseguir entrar na casa, quem liga? — Nami da de ombros. Usopp, que andava na frente os guiando, vê duas pessoas: um homem e uma mulher de cabelo azul, limpando o jardim e vira-se rapidamente apontando pro outro lado:
— Opa! Olha, na real, tem uma entrada que é ainda mais exclusiva.