Cap 7- O amanhecer de uma nova aventura. Part 5.

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At the navy base

Zoro estava na sala do Capitão Morgan ao lado de Helmeppo. A sala era grande, escura e meio sombria.

— Eu já sei que mandou quatro dos meus homens pro pronto-socorro — diz Capitão Morgan enquanto lixava o machado que tinha no lugar da mão direita. — Isso tudo sem nem sacar a espada — continua.
— Impressionante.

— Eu não tava a fim de causar — diz Zoro sem dar muita importância.

— Roronoa Zoro. O caçador de piratas mais temido de East Blue — gargalha.
— Faz jus à sua reputação.

— Se for tudo a mesma coisa, vou pegar meu dinheiro e sumir — diz Zoro entediado.

— Terá sua recompensa, mas a pena por agredir um fuzileiro da Marinha é de sete dias pendurado no pátio — se aproxima. — Sem comida e sem água — ele diz e Helmeppo da um sorriso de canto.

— Pode tentar me prender, mas vou matar o vacilão do seu filho primeiro — ameaça.

— Que?! Ele não pode falar assim comigo, papi! — Helmeppo grita e Morgan derruba-o no chão com um soco.

— Gostei de você — diz Morgan a Zoro.
— Olha, a gente devia... trabalhar no mesmo time — apoia a mão no ombro de dele. — Você seria um ótimo Marinheiro.

— Eu tenho meus próprios assuntos pra cuidar — diz vago. — Não tô com muito tempo pra ficar brincando de circo.

— É uma pena perder um homem com os seus talentos. Mas não vai conseguir receber nada em nenhuma base da Marinha assim que eu abrir minha boca —
o encara. — Então o que vai ser? A nova carreira? Ou o pátio?

— Sete dias? — diz pensando. — Da pra colocar meu sono em dia.

[...]

Já tinha escurecido; Luffy, Haru e Koby estavam deitados no barco. Luffy estava dormindo em cima do ombro de Haru enquanto ela acariciava os cabelos do mesmo, ela e Koby ainda conversavam e observavam as estrelas.

— Eu não consigo parar de pensar naquela briga — comenta Koby.

— É, aquele cara era realmente muito bom. E qual é daquela terceira espada? — olha pra Koby. — Eu queria... saber pra onde aquele cara foi.

— Não importa. Ele precisou proteger aquela garotinha dos Marinheiros, que deveriam estar protegendo ela — olha pra Haru. — Não faz o menor sentido.

— Se existem piratas bons e piratas ruins, deve... ter Marinheiros bons e Marinheiros ruins também — o olha nos olhos. — E você vai ser um dos bons — volta a olhar pro céu.

— Vai ver, a Alvida tá certa — diz e Haru levanta uma sobrancelha. — Eu não sei nada sobre o mundo.

— Mas cê era prisioneiro dela.

— É, mas eu sabia quem eu era — suspira. — Agora eu não tenho ideia.

— Ai, Koby — o chama e ele a olha.
— Agora você é livre. Pode ser o que quiser.

— É... tem razão — diz e Haru volta a olhar o céu. — Ei, Haru... posso te fazer uma pergunta? — pergunta após olhar para seu chapéu e o de seu irmão que estava apoiado em sua barriga.

— Fala.

— Esse chapéu que vocês usam...

— Ah, isso? — aponta. — Foi um presente de um amigo.

— Mas... dois? Iguais?

— Longa história...

— Tô ouvindo — se ajeita ficando de lado e observando-a.

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