oito - gwen

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(aviso 18+ : pra quem não gosta de ler conteúdo sexual sinta-se a vontade para pular o capítulo e ir para o próximo, não vai mudar o sentido da história.) - esse capítulo tem referências a música constellations da série, então escutem e vejam a tradução para melhorar a experiência! hihi.

- Então, por favor - Ele olha para cima, seu olhar é carente e safado ao mesmo tempo, a encara com desejo e malícia, seus lábios implorando para serem beijados. - Seja tudo que você é comigo, aqui.

O garoto tem um jeito de agir um tanto fofo e quando ele olha para Gwen com aquela cara de quem sabe foder faz com que ela pense em implorar pra que o faça agora.

Gwen sente suas pernas um pouco fracas, ela segura o rosto do rapaz e o beija mais uma vez.

- Por favor, você também. - Ela pede, manhosa.

Neste momento eles fizeram meio que uma promessa entre eles, mesmo que não seja explícito. Os dois são, em tese, estranhos um para outro, que procuram saber mais de quem são e não podem fazer isso sozinhos. Gwen acredita que sexo é algo que deixa qualquer um exposto e vulnerável demais, logo, o mais óbvio é que não deve ser feito com qualquer um, mas ela nunca seguiu esse pensamento, costumava ficar com caras que depois nunca mais teria contato pois eles já conheciam muito dela, tinham imagens mentais de seus momentos de maior vulnerabilidade.

Esse é também um motivo para ela nunca ter se entregado por completo durante sexo casual, mas dessa vez seria diferente, o garoto que estava com ela agora tinha feito uma promessa a ela, ambos se desafiando. Estariam os dois em contato total entre si, sem qualquer formalidade.

Sem perder tempo, eles colaram os lábios novamente e ambos se deliciando com o gosto da excitação que sentiam.

O rosto dela se pôs a esquentar junto com as orelhas quando ele se afastou por segundos para voltar logo em seguida, agora com calma, um beijo sem necessidade de ser tão lento, mas era.

Gwen prendeu a respiração e se pressionou ainda mais contra ele, que já estava por cima dela por completo.

O menino recatado e bonzinho da festa estava junto dela em uma névoa de intimidade tão absurda que nem mesmo o frio da casa de madeira mal iluminada fazia o calor e conforto deles desaparecer. Tudo se encaixava, ele estava se entregando as carícias de Gwen como se estivesse interpretando o papel de um homem a anos apaixonado. Ela gostava da forma que eles se encontravam, sem barreiras e imersos na necessidade de possuírem um ao outro para poder encontrar quem eram.

A garota, em todas as vezes que dormiu alguém - ela não estava contando, não fazia ideia de quantas foram exatamente - sentia um misto de curiosidade e tesão ao de saber o tamanho do desejo de um cara por ela, tanto que quis inverter as posições outra vez. Deixando-o contra o encosto do sofá e colando os corpos novamente, sentando-se por cima dele.

Ouvir um murmúrio vindo do rapaz fez um sorriso se abrir no seu rosto, mas logo quem se entregou foi ela, quando seu lábio inferior foi mordido e depois sentiu um aperto na parte interior da sua coxa. Ela gemeu, sentindo sua virilha contra o volume nas calças dele.

O garoto abriu a boca, pedindo um beijo. Gwen colocou a língua para fora de um jeito provocativo para que ele tentasse alcançá-la, brincando com ele, fazendo com que ele a procurasse.

Ela queria perguntar seu nome, queria poder gemer o nome dele baixo em seu ouvido e senti-lo delirar.

Eles seriam a perdição um do outro, algo que ainda não sabiam, e de alguma forma amavam isso.

Subindo cada vez mais o toque por baixo do short dela e a puxando pela cintura, ele sabia como faze-la latejar de desejo enquanto ela chupava e mordia o maxilar dele. Outra vez, se beijaram, agora sem alguma pausa para respirar, a boca de Gwen estava quente e o garoto prensava seus lábios com vontade cada vez que ela tentava encaixar sua boceta com a ereção nas calças dele em uma tentativa saciar a luxúria que dominava seu corpo.

silence - alex walter Onde histórias criam vida. Descubra agora