Era uma vez uma pequena garotinha Mongol chamada Heejin-Na. Desde muito novinha, a pequena Heejin-Na já tinha muita vontade de aprender coisas novas, e nunca se contentava com o pouco que tinha.
Uma dia Heejin-Na estava brincando no lado de fora da sua pequena cabana. O campo era vasto e verde. Ela corria alegremente atrás das grandes e brilhantes borboletas que viviam por ali. Sem prestar atenção por onde andava, a menina atolou o seu pé em um buraco largo e raso. Rindo do que havia acontecido, ela se deitou sentindo o vento balançar os seus cabelos longos avermelhados na grama macia e verdinha.
Por longos minutos, Heejin-Na estava em um transe observando o que chamamos hoje de céu. Sorrindo, a garota contornava com o seu dedo indicador as grandes e brancas nuvens que ajudavam a dar um contraste em meio todo aquele azul. De repente, uma onde de calor surge em seu corpo a fazendo correr desesperadamente de volta para a sua cabana. Ao entrar ela se depara com sua mãe cozinhando ao mesmo tempo que a encarava com seus olhos negros brilhantes. Sua barriga ronca ao sentir o cheiro da galinha que estava na panela.
Ela hesita em querer se mover, mas longo convence si mesma - e a sua barriga - de que precisa fazer algo mais importante naquele momento.
Dentro de uma gaveta tinha um saco de palha, que protegia sementes de cerejeira. Ela as pega e volta ao campo. Enquanto procurava o melhor lugar para plantar, seus olhos param em uma parte mais afastada perto de um riacho. Heejin-Na aperta o saco em seus mãos, e pega um balde vazio disparando até o local.
Chegando no local seus lábios se levantam formando um sorriso de determinação.
- Ao trabalho! - Cavou com suas próprias mãos um pequeno buraco . Vendo que não teria como fazer isso por muito tempo, ela pegou o balde e encheu com a água do riacho e foi derramando cuidadosamente para umedecer. Quando pensou que já estava fundo o suficiente, ela esperou a terra sugar toda água que continha ainda no buraco. Delicadamente ela pega as sementes e deposita no buraco jogando toda a terra para dentro novamente. Aliviada, ela joga mais água e pega um pedaço de madeira enterrando ao lado da onde as sementes haviam sido plantadas.
- Que você cresça saudável e bonita. - Por fim ela fala se contentando pela primeira vez com algo que fazia.
Os anos passaram, e Heejin-Na, agora uma jovem mulher, dedicou-se incansavelmente ao estudo da árvore que plantara. Seu amor pela natureza e sua curiosidade insaciável levaram-na a buscar respostas sobre o ciclo de vida da cerejeira e seu impacto no ambiente ao redor.
Heejin-Na tornou-se uma especialista na flora local e, inspirada pelo desejo de compreender mais profundamente o mundo ao seu redor, começou a estudar os astros, as estrelas que pontilhavam o céu noturno da Mongólia. Suas noites eram preenchidas por observações meticulosas, e ela anotava tudo em seu pergaminho, que agora se tornara um precioso registro de suas descobertas.
Um dia, enquanto mergulhava nos estudos sobre as estrelas, Heejin-Na se deparou com textos antigos que mencionavam o sol como uma estrela única e especial. Isso a intrigou profundamente, e sua mente inquisitiva a impulsionou a explorar mais a fundo.
Determinada a compreender o sol, Heejin-Na começou a viajar para as regiões mais distantes em busca de conhecimento. Seu espírito aventureiro a levou a aprender com sábios e estudiosos de diferentes culturas. A cada nova descoberta, seu desejo de desvendar os mistérios do sol crescia.
No entanto, o tempo não esperava por ninguém. Heejin-Na envelheceu, mas sua paixão pela pesquisa permaneceu inabalável. Em seus últimos dias, cercada por manuscritos e instrumentos astronômicos, ela percebeu que não conseguiria desvendar todos os segredos do sol em uma única vida.
Heejin-Na, com um sorriso sereno, aceitou o ciclo natural da vida. Sabendo que não poderia continuar sua jornada, voltou-se para sua filha, que herdara não apenas a árvore de cerejeira, mas também a chama da curiosidade e da busca pelo conhecimento.
Com a determinação e paixão que herdara de sua mãe, Aurora mergulhou profundamente nos estudos sobre o sol. Ela percebeu que, assim como as antigas civilizações usavam o sol para medir o tempo, poderia desenvolver métodos mais precisos e avançados para calcular as horas com base nas posições solares.
Aurora começou observando atentamente a trajetória do sol ao longo do dia, registrando a altura do sol no céu em intervalos regulares. Utilizando instrumentos feitos por ela mesma, combinados com conhecimentos de matemática e trigonometria, ela calculou os ângulos e as sombras projetadas pela luz solar em diferentes momentos.
Com meticulosidade, Aurora criou um dispositivo simples, um tipo de relógio solar aprimorado. A estrutura consistia em um gnômon, uma haste vertical que lançava uma sombra no chão. Marcadores cuidadosamente posicionados indicavam as horas à medida que a sombra se movia. Com ajustes sazonais e correções, Aurora aperfeiçoou seu relógio solar, tornando-o uma ferramenta precisa para medir o tempo ao longo do dia.
Sua descoberta revolucionou a maneira como as pessoas na região mediam o tempo. A comunidade local reconheceu o feito de Aurora, e seus métodos foram adotados não apenas para fins práticos, mas também para a celebração de eventos importantes.
À medida que Aurora envelhecia, ela compartilhava seus conhecimentos com jovens interessados em aprender. Seu legado não se limitou apenas à sua aldeia; suas descobertas foram documentadas em um livro abrangente que ela escreveu ao longo dos anos. O livro detalhava não apenas como calcular as horas pelo sol, mas também explorava conceitos mais amplos de astronomia, consolidando as descobertas de gerações passadas e as dela própria.
Este livro tornou-se uma obra de referência na astronomia, sendo utilizado por estudiosos em todo o mundo para compreender as bases do estudo do tempo e das posições solares. Assim, a luz do conhecimento que começou com Heejin-Na continuou a brilhar, agora como um farol na vastidão do universo, guiando aqueles que buscam desvendar os mistérios do cosmos. O nome de Aurora permaneceu vivo nos registros da história da astronomia, uma homenagem à mulher que levou adiante o legado deixado por sua mãe.
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O meu diário de imaginações
Hayran KurguCapítulos únicos criados aleatoriamente por mim. Os personagens são falsos, não tem histórias verdadeiras. Aqui você não encontra fanfics de famosos, são apenas fanfics de coisas que eu penso enquanto tomo banho.