Capítulo 12

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Olho para a frente e reparo que fomos contra um poste. Observo o meu redor não parece que a bala acertou em ninguém. Até que olho para o Travis que estava a tirar vidros do braço dele, ele não mostrava nenhuma dor, a cara dele estava neutra.

Aproximo-me dele, ele olha-me confuso, eu empurro a mão dele para longe, ele encosta-se ao banco e eu continuo que ele estava a fazer. Ele mostra alívio na sua cara e começa a relaxar quando eu termino de tirar, ao ver que continua a escorrer sangue do braço, procuro por um pano mas não encontro. Até que tenho uma ideia, rasgo a minha camisola e ato ao braço dele para estancar o sangue. Ele dá-me um sorriso que mostra os dentes perfeitamente brancos dele que eu retribuo.

Tinha-me esquecido completamente que alguém tinha tentar alvejar-nos. Olho para cima pelo para brisas que agora era só meio para brisas e vejo um homem robusto a caminhar na direcção do carro. Saio do carro quase a implorar ao Travis para ficar dentro do automóvel, pois já chegava um de nos estar magoado. Caminho até ao homem que vinha na minha direcção quando ele andava observava-se que por baixo do terno que ele tinha, havia prendido uma arma e do lado direito uma faca. Duvido que isto vá acabar sem ninguém morto.

Eu aproximei a minha mão de uma arma que estava presa na perna só por percussão, ele tenta pegar na dele, mas eu ao perceber que ele ia fazer, pego na minha arma e dou-lhe um tiro no meio da testa. O corpo dele cai no chão e uma poça de sangue dispersa-se à volta do corpo agora morto. Depois de mata-lo olho para as minhas mãos e percebo que não senti nem uma gota de ressentimento. Ouço alguém gritar atras de mim:

- COPAS!! O que fizeste? – Eu virei-me para trás e vejo o Travis a correr na minha direcção.

- A salvar as nossas vidas! O que achas? A brincar?

- Tu nem sabias se ele tinha ele – Ele começa-me a abanar como se eu fosse uma boneca. – Se não fosse ele, podia ter informações sobre quem tentou matar-nos!

Empurro-o e ele olha-me como se eu fosse uma boneca de porcelana partida – Deixa-me! Ele ia matar-nos – Ele observa cada gesto que eu faço. Fico a olhar para a cara dele puxa-me para o seu peito, eu tento afastar-me mas ele aperta ainda mais por fim cedo e ponho a cabeça no peito dele. Ficamos assim por vários minutos, não sei o porquê mas eu sentia-me em casa.

Quando íamos a afastarmo-nos, ele puxa-me novamente contra o seu peito musculado, tira uma arma que está por trás das costas, eu olho para trás e ele dispara a sangue frio no peito de um homem que tinha uma arma apontada na nossa direcção. Surge uma mancha de sangue na camisa branca que ele tinha vestido e cai no chão morto.

Olho nos olhos do Travis, estavam totalmente pretos nem um traço de azul encontrava-se. E agora eu conheci o lado sombrio dele, não é do nada que ele manda ou melhor ele reina o submundo da capital. Não sei, mas isto não me assusta minimamente, só atrai-me ainda mais.

O Travis tira-me do transe que eram os seus olhos.

- Copas, estás a sangrar – Ele larga-me e aponta para a minha barriga

- Não estou nada – eu olho para onde ele apontava e vejo a minha zona abdominal e as minhas calças ensanguentadas. Passo os dedos pelo meu sangue que não parava de escorrer. Olho para os olhos do Travis e é a última coisa que vejo.

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Lost of TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora