Capítulo 17

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Capítulo 17

Christian beijou sua boca, dessa vez com mais calma e carinho, apenas sentindo Ana.

_ Você é uma delícia, Srta. Steele - sussurrou, fazendo Ana se arrepiar. - Eu estava viciado em te tocar, agora estou viciado no seu gosto - deslizou os lábios por sua bochecha, correndo para sua orelha, e Ana gemeu baixinho. - Tão sensível... - comentou sorrindo.

Ele deixou um beijo molhado em seu pescoço e então se afastou, se deitando ao lado do corpo de Ana e a puxando para si, abraçando-a. Quando ele começou acariciar suas costas e seu cabelo, a morena piscando devagar porque aquilo era um sonífero, ela se afastou um pouco.

_ Desse jeito eu vou dormir - falou.

_ E não está com sono? - ele questionou.

Ela abriu a boca, se apoiando no peito dele para se sentar parcialmente e encara-lo melhor.

_ Mas e você?

_ Também já estou ficando com sono, não se preocupe.

_ Não, não é isso... é... - ela desviou o olhar por seu corpo, um pouco tímida e se voltou para o rosto dele, não sabendo como falar. - Você não vai...?

_ Gozar? - ele foi direto.

Ana passou a mão pelo rosto, com vergonha, e ela sabe que aquilo provavelmente nunca vai passar.

_ Sim - falou.

_ E o que você está pensando em fazer?

Ana bufou baixinho.

_ Eu não sei, Christian, e você sabe disso. Vai ficar agindo desse jeito? Que coisa - resmungou.

Com o calor do corpo passando e o ar condicionado fazendo efeito, ela puxou o lençol para cobrir até sua cintura e voltou a se deitar no peito de Christian.

_ Agora vai ficar sem nada também, fica sendo inconveniente comigo - continuou reclamando, e Christian acabou rindo.

_ Eu não estava sendo irônico, amor, eu juro. Só perguntei. Não quero te pressionar - ele foi sincero.

Ana se sentiu mal por interpretado errado, e apoiou o queixo em seu peito, a mão sobre sua barriga, fazendo um carinho ali, mas seus dedos revalesciam no cós da calça.

_ Você sabe que eu não sei o que fazer, não sei se eu faria direito. Mas você pode me dizer como fazer e eu vou. Você gosta de mandar, né? - ela comentou, e Christian sentiu certa provocação no fim da fala.

_ Você é uma pestinha - se lembrou de dizer, e ela riu baixo. - Não se preocupe com isso, amor. Qualquer coisa que você fizesse, seria perfeito só por ser você. Mas não é necessário agora. Era só sobre você, okay?

_ Mas não tem que ser sobre mim, é sobre nós dois.

_ E, acredite, foi sobre nós dois, amor - ele garantiu, e então se virou, empurrando-a para a cama e ficando parcialmente sobre seu corpo. - Você acha mesmo que você gostosa desse jeito, gemendo meu nome com essa voz que é uma delícia de ouvir, não ia ter efeito nenhum em mim?

Ana ficou surpresa.

_ Você... você... - ela engoliu em seco, olhando para baixo, mas o corpo de Christian sobre o seu não deixava que ela visse algo.

_ Gozei gostoso para caralho do mesmo jeito que você - ele garantiu.

Ana fechou os olhos, o rosto pegando fogo, e ela deu um tapa na barriga de Christian.

_ Como você consegue falar desse jeito? Sem nenhum problema?

Ele riu.

_ É natural. Não tem para que ter vergonha de algo assim. É sexo, fala sério. Não existe nada melhor do que... - ele observou os olhos de Ana se arregalarem e os lábios pressionarem porque ela sabia que ele dizer algo explícito novamente. - Do que ter um orgasmo - ele se corrigiu. - Relaxa, daqui a pouco você vai estar pior do que eu.

Você Me Trás Para Casa - 50 TonsOnde histórias criam vida. Descubra agora