Capítulo 19
Ana entrou no quarto, admirada, era uma suíte na cobertura num hotel luxuoso. A cama grande não era nem o que chamava mais atenção, e sim a parede de vidro que dava visão para toda a cidade e o litoral no horizonte, na baia. Estava noite, as luzes dos prédios acesas, porém havia muitos barcos navegando pela água, e com suas luzes quase trazia até o quarto o som das ondas baixas e músicas silenciosas que tocava neles.
Tudo estava em silêncio.
Ana deixou a bolsa sobre a mesinha e se aproximou da parede, tocando no vidro por um instante, encantada demais.
Não escutou Christian se aproximando, apenas sentiu suas mãos em sua cintura e seu corpo recostando em suas costas.
_ É tão lindo - comentou baixinho, se deixando levar para ele, a cabeça em seu ombro, tocando em suas mãos.
_ Realmente... de tirar o fôlego - ele respondeu.
Ela o encarou de soslaio apenas para já o encontrar a admirando, e sorriu ao perceber que não era da vista que ele falava. Christian apertou sua cintura e beijou a ponta de seu nariz, e então se abaixou, levando as mãos para as tiras de sua sandália e as tirou de seus pés de forma delicada e habilidosa, livrando Ana do desconforto do salto alto.
Ele deixou os sapatos caros ao lado, e voltou a ficar de pé atrás de Ana, abraçando sua cintura dessa vez, a apertando contra o próprio corpo e mergulhou o rosto em seu pescoço, beijando de forma lasciva e quase erótica.
Ana apertou as mãos em seus braços, ficando as unhas pequenas, tentando equilibrar o próprio corpo enquanto a língua molhada de Christian fazia uma trilha pecaminosa em seu pescoço. Pressionou os lábios e soltou um gemido abafado, de forma involuntária se esfregando em seu corpo.
Christian mordeu sua pele, reagindo ao seu quadril se movendo contra o dele, a bunda perfeita o deixando cada vez mais excitado enquanto enquanto se esfregava nele.
Ana engoliu em seco.
Só queria mais de tudo.
Virou o rosto, tentando chegar a boca de Christian, e ele lhe atendeu no mesmo instante, beijando-a, tirando seu fôlego no primeiro toque dos lábios.
Foi erótico e intenso, um beijo cheio de intensos e barulhos, gemidos sufocados, saliva, dentes se batendo, os corpos esquentando.
Quando tiveram que se afastar, os dois completamente ofegantes, Ana piscou devagar, olhando em seus olhos, a luz da lua sobre o quarto que nem teve a luz central acesa. Dava um ar sensual e romântico todas aquelas luzes da cidade invadindo o ambiente, e a luz da lua em seu centro, como um holofote baixo sobre a cama king mais ao lado.
Era lindo.
Não mais lindo que Christian, apenas.
Ana sorriu com o próprio pensamento, a forma como ela era tão apaixonadinha, um tremendo precipício que ela tinha por ele.
_ Eles não consegue ver a gente? - perguntou baixinho, ainda com dificuldade para puxar ar após seus pulmões quase explodirem com a falta dele.
Adorava ter seus pulmões no limite, acontecia sempre quando Christian a beijava.
Ele balançou a cabeça em negação, e voltou a beijar sua pele, dessa vez deslizando pela bochecha até seu queixo, parecendo apreciar o gosto porque a ponta da língua estava sempre ali, capturando.
_ Não. Só eu vejo voce, meu amor.
Ana levou a mão até a nuca e puxou uma das pontas da fita que amarrava em seu pescoço, e só quando Christian sentiu o tecido cair em seus braços que ele percebeu o que ela fez. Voltou a afastar o rosto, apenas para olhar no dela, confirmando sua certeza.
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Você Me Trás Para Casa - 50 Tons
Fiksi Penggemar"Voce me trás para casa" é uma coisa pesada. Casa não é uma casa em si, é quando voce está com alguém que ama e se sente confortável o suficiente para se desligar do mundo ali mesmo, até de pé, no meio do metrô. É alguém que te trás para realidade...