Capítulo II

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Nala narrando...
Após eu ter feito tudo na fábrica de mel, fui para casa preparar o almoço hoje o dia estava nublado e fresco decidi então fazer uma sopa de legumes, após terminar pus a mesa e servi o homem que eu deveria considerar como pai, mas Rui era tudo, tudo o que qualquer pessoa no mundo pudesse imaginar, só não era Pai.
Quando terminei de servi-lo levei um soco em meu rosto tão forte que cheguei a cambalear, minha mãe ficou paralisada em choque, aquela não era a primeira vez que ele me castigava sem dar explicações, afinal tudo era um bom motivo para que ele me espancasse.
  Nala: O que eu fiz?
Rui: Essa porra está quente pra caralho, sua vagabunda.
Nala: Eu acabei de prepará-la, o senhor mesmo veio averiguar e também está saindo fumaça de seu prato, é notório que a sopa está quente ...
Mais um soco, esse foi bem pior que o outro, daí começou uma sequência de bofetadas que pensei que jamais haveria um fim... isso prosseguiu até ele achar que seria uma boa ideia me jogar o prato com a sopa pelando... como doeu, dilacerou minha pele sobrando somente a carne exposta.
Quando Rui se deu por satisfeito me soltou com a maior brutalidade me fazendo cair no chão,logo em seguida minha mãe veio até mim aos prantos, desesperada tentando de alguma forma me acalmar e ajudar.
  Sol: Minha menina,ignore seu pai...
Nala: Ele está longe de ser meu PAI
Sol: Tudo bem minha princesa, mesmo assim passe a ignorá-lo, pois se não sempre acabará assim...
Nala: Eu quero ser livre, eu quero ir embora daqui, eu o odeio.
  Com o fim trágico do almoço Nala resolve ir para seu minúsculo quarto descansar para o jantar, torcendo para que seu pai não a machuque novamente.

Minha NalaOnde histórias criam vida. Descubra agora