capítulo 10

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MAELLE HATHAWAY

Meu corpo é sua festa baby
Ninguém foi convidado só você baby
Body Party - Ciara

Acordei com vozes estranhas murmurando palavras que eu não conseguia entender, minha cabeça latejava e meu tornozelo nem se fala. Alguns minutos se passaram até que eu pudesse voltar a ouvir normalmente. Meus olhos percorram a sala branca.

— Olá, querida. — uma senhora disse, ela vestia um jaleco branco e tinha um sorriso nos lábios. — Como se sente?

— Minha cabeça dói. — resmunguei levando a mão a cabeça.

— Vai passar, aplicamos um remédio para a dor no tornozelo e sua dor de cabeça vai passar. — ela me deu as costas e caminhou até uma pequena mesa do outro lado da sala. — Preciso que beba muita água.

A senhora estendeu o copo com água para mim, bebi a água tão rapidamente que parecia que estive sem água por dias.

Ela disse que um médico viria me ver em alguns minutos e que era para que eu esperasse sentada.

Os minutos se passaram enquanto eu encarava o teto branco e sem vida do hospital. Era um hospital particular, havia TV e uma cama confortável.
Apesar de todo hospital ser pago, havia aqueles que custavam um rim e era inacessível para muitos.

A maioria dos hospitais não eram muito diferentes, exames básicos não custavam menos de duzentos dólares.

Balancei a cabeça e ignorei o fato de quem nem todo mundo tinha acesso à saúde básica. Eu estava bêbada e qualquer coisa era motivo para que eu refletisse.

A porta se abriu e me virei achando ser o médico. Minhas sobrancelhas levantaram em supresa ao ver Declan parado na porta.

— Como você está? — perguntou, logo em seguida fechou a porta.

— Já estive melhor. — ele assentiu e olhou para a parede vazia. — Obrigada por me ajudar.

— Não foi nada. — murmurou, sem me olhar. Ele abriu a boca e fechou duas vezes, parecendo não saber o que falar.

A porta se abriu fazendo com que eu me assustasse, desta vez era o médico.
Ele me cumprimentou e começou a explicar sobre minha situação, que não era nada grave e em algumas semanas eu estaria bem novamente.

Pediu também que eu procurasse não andar muito na próxima semana e em caso de dor, analgésicos. Em seguida me deu alta e me ajudou a levantar da maca.

Declan me carregou hospital a fora, eu não protestei, já que não podia andar. Declan me colocou no banco do passageiro e fechou a porta, passei o cinto pelo corpo enquanto ele se sentava no banco do motorista.

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Tons de Frieza | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora