capítulo 32

980 109 73
                                    




DECLAN CRAWFORD

Traga seu amor, querida, eu posso trazer minha vergonha
Traga as drogas, querida, eu posso trazer minha dor
Eu tenho meu coração bem aqui
Eu tenho minhas cicatrizes bem aqui
Traga os copos, querida, eu posso trazer a bebida
Traga seu corpo, querida, eu posso te trazer fama
Essa é a porra da minha palavra também
Apenas me deixe amar você, porra
Wicked Games —The Weeknd

Eu me perguntei muitas vezes se era a decisão certa, me perguntei no elevador, e quando abri a porta, quando pisei para dentro.

Pensei em Vince, pensei em como ele reagiria, pensei e repensei cada passo que dei para dentro deste apartamento.

Mas tudo se dissipou quando a beijei, quando aqueles lábios grandes e chamativos se chocaram contra os meus, quando senti seu gosto em minha boca e suas mãos puxando meus cabelos.

Como ela poderia ser um erro?

Eu a beijei com tanta vontade, eu a queria tanto, de todas as formas e não apenas sexualmente. Mas ela não precisava saber disso agora, eu só precisava de seu corpo colado ao meu, de seus beijos e de seu toque.

Maelle era divina, sua beleza ia além de qualquer palavra que eu usasse para descrevê-la, então eu preferia apreciá-la, apreciar seu corpo, beijar cada centímetro de seu corpo nu, sentir sua pele macia contra minhas mãos.

— Sinta o quanto estou louco por você... — murmuro enquanto coloco cada vez mais contra a sua virilha enquanto ainda tenho seu corpo inteiro preso entre as minhas pernas e a parede.

Maelle choraminga.

— Me diz exatamente o que você quer... — demando, minha voz quase saindo como um rosnado enquanto a puxo ainda mais contra mim para que ela sinta cada parte minha.

— Eu quero que você me coma. — ela sussurra, minhas mãos continuam subindo pelas suas pernas enquanto a seguram, agora passando pelos seus quadris e parando em sua bunda enquanto a agarro com força.

— É assim que eu gosto, pirralha...— murmuro enquanto minha língua acaricia seu pescoço exposto.

Eu agarro suas pernas com força enquanto a coloco no meio delas, agora a fazendo sentir como estou duro e a quero desesperadamente.

— Vai me deixar fazer tudo que quero com você? —  murmuro novamente, minha voz quase saindo como um gemido enquanto minha mão acaricia sua bunda.

— Meu Deus, sim, Declan.

— Vou te fazer gritar meu nome... — continuo, a seguro com força, querendo a ter o mais próximo possível enquanto minha vontade aumenta a cada segundo, gemendo seu nome enquanto a coloco ainda mais contra a parede.

— Pare de me provocar, por favor... — choraminga, quase sinto pena.

— Por que? Adoro ouvir você pedindo por mim com essa voz, pirralha...

— Declan...

— Vai gemer meu nome alto o suficiente para todo o prédio ouvir? — ela acena positivamente com a cabeça, freneticamente, deixo uma risada gutural sair dos meus lábios.

— Sim, vou fazer o que você quiser, mas... Por favor, para de me torturar.

— Me diga o que você quer, Maelle... — exijo, chupo seu pescoço, querendo a ouvir gemer para mim enquanto meu corpo arqueou contra o dela, fazendo-a sentir como meu pau está duro enquanto a tenho presa entre as minhas pernas.

Tons de Frieza | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora