capítulo 18

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DECLAN CRAWFORD

Você tenta me expulsar, mas eu sempre acabo encontrando meu caminho de volta.
Violeta, azul, verde, vermelho para me manter longe.
Há coisas que eu quero te dizer, mas vou apenas deixar você viver
Cinnamon Girl - Lana Del Rey

Isso foi a coisa mais estúpida e imprudente que eu já fiz em toda a minha vida.

Eu não sei o que houve, a raiva borbulhava em minha pele e por instinto eu a prendi contra a mesa, meu pau endureceu involuntariamente e eu me acomodei nela.

Eu tive que soltá-la para não levantar sua saia, colocar sua calcinha de lado e empurrar meu pau em sua boceta. Maelle estava tão tentadora, eu não conseguia pensar muito com a sua bunda pegando meu pau tão bem.

Ela parecia perfeita para mim.

Mas ela não era, eu mentalizei que ela era a filha do meu melhor amigo, que ela era uma criança e eu não poderia estar fazendo isso com ela. Eu pensei nisso por muito tempo, pensando que ajudaria a excitação passar.

Agora eu estava saindo da sala com a minha maleta em mãos e uma pasta preta na frente do corpo, mais especificamente, cobrindo meu pau. Eu estava terrivelmente duro, meu pau doía, latejava tão forte que eu não sabia como não tinha arrancado as calças e me masturbado.

Eu saí do prédio, passando por algumas pessoas e ignorando todas elas. Respirei aliviado assim que entrei em baby, deitei a cabeça no banco e movimentei meu quadril, o tecido da calça roçava em meu pau, me deixando cada vez mais excitado.

Eu conseguia ver a mancha de formando na minha calça, lá se vai mais uma peça de roupa.

— Ah, qual é. — rosnei, me sentindo um adolescente idiota. Eu não podia acreditar que não conseguia mais controlar o meu próprio corpo.

Balancei a cabeça e liguei o carro, dando partida em direção ao meu apartamento.

Eu entrei na banheira e afundei na água gelada, abri os olhos, não enxergando nada além de borrões, e fiquei ali até que meus pulmões começaram a queimar pela falta de oxigênio.  
Isso era tortura, eu sabia muito bem disso, mas era a única forma de resolver meu problema sem ter que colocar uma mulher no meio ou usar as mãos.

Respirei fundo várias vezes e encarei a parede branca à minha frente, meu rosto banhado em confusão, deixei meus braços descansar fora da banheira e cerrei os punhos. O que eu estava fazendo?

Trinquei o maxilar, não entendia o que estava sentindo. Eu não entendia porque eu estava fazendo isso com Maelle quando eu prometi a mim mesmo que ficaria longe dela. Eu não podia ficar perto de Maelle, porque eu sabia que estava perdendo o controle, eu estava cedendo aos poucos e não estava percebendo.

Lambi os lábios e balancei a cabeça, isso jamais acontecerá novamente. Soltei uma risada curta e sem humor, sentindo um gosto amargo na boca, Maelle não era nada para mim e continuaria assim.
Ela não passa da filha do meu amigo que eu não gosto mais, que eu não suporto a proximidade.

Repeti isso em minha mente várias vezes, para que meu subconsciente absorvesse a informação de uma vez por todas.

Eu não queria mais ter que lidar com esses problemas, já estava farto de tudo isso.

Horas depois eu me vesti para ir à boate, uma camisa social preta e uma calça jeans da mesma cor, coloquei o cinto e os sapatos. Deixei dois botões abertos, para a minha sorte, as tatuagens que eu tinha não apareciam por serem próximas ao abdômen, — muitos dizem que ter tatuagens e ser um homem de negócio não combina, já eu digo que isso é mentira — e arregacei as mangas da camisa até os cotovelos.

Tons de Frieza | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora