capítulo 34

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DECLAN CRAWFORD

Mas amor, eu não estou culpando você
Só não me culpe também, sim
Porque não posso aguentar essa dor para sempre
E você não vai encontrar alguém melhor
Porque eu sou o cara certo para você, amor
Acho que sou o cara certo para você, amor
Die for you – The Weeknd

Assim que saí do apartamento da pirralha, quis voltar e passar o resto do dia deitado na cama com ela em meus braços. Inferno, como eu pude aguentar por tanto tempo?

Me pergunto como não a ataquei todas as vezes que ela me tirava do sério e saía rebolando aquela bunda gostosa. Eu realmente aprecio minha força, mas chegou um momento em que eu, simplesmente, não aguentava mais. Não sei o que deu em mim, a bebida pode ter ajudado um pouco, mas a apalpada que ela deu no meu pau me tirou de órbita.

Estar dentro dela foi um misto de sensações inexplicáveis, me sentia obcecado, sedento e só de pensar meu pau apertava nas calças e eu me segurava para não voltar e entrar nela pelo resto do dia. Talvez não fosse tão vergonhoso me sentir como um adolescente na puberdade.

Eu tentava não pensar nisso durante o dia, porque temia em perder o controle e voltar para sua casa no meio do expediente só para senti-la novamente.

Maelle tinha feito algo comigo, porque mesmo que eu tentasse, ela não saia da minha cabeça. Eu queria saber como ela estava, o que estava fazendo. Eu queria saber de cada passo seu. Isso era doentio, eu sabia, mas algo em mim rugia para estar próximo a ela.

Eu estava ficando maluco, contava as horas para que a segunda-feira chegasse e eu pudesse vê-la, mal podia esperar para sentir sua pele na minha, seus lábios no meu e sua boceta quente me engolindo violentamente.

O passar dos dias foram torturantes, eu estava atolado no trabalho. Fazia ligações e lia e-mails várias vezes ao dia. Isso estava me matando, eu queria relaxar. Meus músculos doíam, meu corpo estava exausto e quando anoitecia tudo o que eu queria fazer era voltar para casa e dormir, mas eu não podia porque a boate estava mais movimentada do que de costume. Então eu ficava na boate algumas horas e quando não aguentava mais, voltava para casa.

Não fiz nenhum exercício físico nesses dias e comi mal. Não estava acostumado com essa vida, não mais. Tinha me acostumado a viver no mais fácil, com alguém fazendo as coisas para mim. Nesses últimos dias eu percebi como havia me acomodado tão facilmente.

Eu passei na fábrica na sexta-feira para ver como estava a fabricação das peças e a montagem dos carros. Tudo estava em ordem, eu mexi em alguns carros e voltei para casa sujo. Também perdi uma camisa branca que gostava muito.

No sábado, eu passei o dia todo resolvendo problemas da boate, então não tive tempo para falar muito com Maelle ou chamá-la para minha casa. Mas à noite eu percebi que ela não estava sentindo minha falta tanto quanto eu estava sentindo falta dela. Um dos meus homens viu Maelle saindo com aquele espanhol idiota, ele a levou para um restaurante a beira da praia. .

Mal sabe ele que Maelle não frequenta esses lugares porque é vegana e sua comida favorita são as guiozas de legumes de um restaurante chines no centro da cidade. Maldito. Eu me contive para não pegar baby e dirigir até esse maldito local e buscar Maelle, bater no idiota para deixar bem claro que ela era minha. Eu queria agarrar seus cabelos e bater em sua bunda gostosa até que ela entendesse que ela pertencia a mim e eu não queria vê-la com mais nenhum outro homem além de mim.

Embora eu soubesse que se fizesse isso ela me odiaria e nunca mais olharia para mim. E eu não poderia suportar isso, não depois de finalmente deixar meus medos e receios para ficar com ela. Eu sabia que a pirralha ainda não era minha, mas era só questão de tempo de Vince voltar e eu vou conversar com ele de homem para homem.

Tons de Frieza | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora