capítulo 36

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MAELLE HATHAWAY

Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Oração – A banda mais bonita da cidade

Declan me convidou para acompanhá-lo à boate a noite. No fim do expediente, ele me abordou na saída da minha sala e me convidou, relutei um pouco. Eu estava cansada, não só pelo sexo, mas tambem porque havia muita coisa para colocar em dia.

E sabe, é só segunda-feira. Ir em boate no começo da semana é loucura.

Eu acabei aceitando ir porque poderia ser legal e estaria acompanhada de Declan.

Confesso que fiquei nervosa quando ele me chamou para acompanhá-lo, nem em um milhão de vidas eu pensaria que um dia Declan voltaria a me chamar para sair com ele. Não levei isso como um encontro porque Declan vai a boate para trabalhar e eu me recusaria a ir a um encontro em um lugar assim. Isso seria muito esquisito.

Eu sai do chuveiro depois de um banho premium que acabou me deixando exausta, era cansativo tomar um bom banho. Ainda mais depois de um longo dia de trabalho e mais uma hora de treinos intensos na academia.

Sequei os cabelos e finalizei logo após, procurei por uma roupa bonita para ir à boate. Eu não usaria nada chamativo porque não estava indo lá para atrair olhares, afinal eu já tinha o olhar que tanto desejava.

Procurei pelo guarda roupa algo que fosse bonito e confortável ao mesmo tempo, até que encontrei um vestido marrom longo. Era o mesmo vestido que eu havia usado no jogo de Killian a alguns meses atrás. Ele estava mofando no guarda-roupa.

Vesti o vestido e calcei meu all star marrom, havia séculos que não os usava. Coloquei um colar prata simples e brincos da mesma cor. Me olhei no espelho uma última vez antes de aprovar o look e sair pela porta.

Coloquei água e comida nos potinhos de Luc e me despedi do bichinho depois de deixar a porta da sacada entreaberta para que ele não morresse de calor, ele me acompanhou até a porta latindo e abanando seu rabinho.

Chegando na boate, eu notei as luzes coloridas refletindo pelo vidro

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Chegando na boate, eu notei as luzes coloridas refletindo pelo vidro. Ouvia um pouco da música que tocava, mas não conseguia dizer qual era.

Por ser começo de semana, o movimento estava fraco então não precisei esperar na fila, apenas entrei acenando para os seguranças e rumei pelo espaço mal iluminado e barulhento. Eu me enganei quando disse que havia poucas pessoas, aqui dentro estava cheio, pessoas se esfregando por todos os lados e o cheiro de bebida e cigarro era forte.

Eu me perguntava como os funcionários aguentavam isso todos os dias, porque sei como pode ser cansativo fazer bebidas sem parar ou ficar de olho em possíveis brigas.

Tons de Frieza | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora