CONSEQUENCE | jude bellingham

12 (PARTE I)

Oioi meus amoreess.

Vocês estão bem? Como passaram o natal?

Me: meu natal foi só na bebedeira e sofrência 😭😩💔

Demorei mais de um mês pra postar o capítulo prometido não é? Me desculpem, mmaaas eu prometi que ia postar antes de virar o ano, então esse é meu presente de natal pra vocês. 🎁🫶🏾

Já aviso que quero muitos comentários viu!? 🤨

ps: quem não comentar vai ter uma dor de barriga em, se liga 🫵🏾😤

⚠️Sem avisos por aqui, mas LEIAM as notas finais por favor!!!!!!

Boa leitura xuxus...📖

___________________________________________

📍Rio de Janeiro, RJ
18 de dezembro, 10:27AM

Desde que cheguei no Brasil após perdermos na Copa, posso dizer que minha rotina mudou.

Nas redes sociais: o aumento de seguidores, rumores em cada perfil de fofoca de famoso e propostas de parceria.
Na vida pessoal: sendo reconhecida por algumas pessoas do bairro, e na faculdade como a menina do twitter.

Jude e eu continuamos conversando. Em algumas oportunidades que temos de estar em ligação, eu o ensino algumas palavras em português, o que me rende muitas risadas.
Tento evitar pensar no episódio do nosso encontro e da audácia que tive em falar que queria lhe beijar, para não me deixar mais envergonhada.

— Acho que já perdemos Camila para a fama — ouço o comentário de Ana, minha prima.

— Muito rápido não? — Pedro retruca e eu os olho.

— Não se pode mais mexer no celular por aqui? — pergunto emburrada, desligando a tela do celular.

— Falando com o namoradinho? — Ana pergunta em um tom irônico.

— Namoradinho? Camila está namorando? Quem é? Ele é bonito? É aquele jogador bonitão? Quando vai trazer ele aqui? — minha tia que está passando pela sala, dispara ao ouvir a palavra secreta.

— Ninguém ta namorando, tia Manu — falo e vejo seu sorriso sumir.

— Querida, e por qual motivo? Falta de pretendente eu sei que não é, até sua prima já apresentou mais namorados que você — ela aponta para Ana, que a olha surpresa.

— A senhora sabe que eu estou ouvindo não é? — ela pergunta um tanto chocada.

— Independente daquele gatinho ser seu namorado ou não, traz ele aqui pra conhecer o bom do Brasil — ela pisca e se retira.

Balanço a cabeça em negativo observando minha tia sair pela porta dos fundos e depois olho para os dois que estão cochichando algo.

— Vamos parar de falar da vida alheia? Vocês não tão ganhando por isso — chamo a atenção de ambos.

— Quem sabe um dia não me tornarei um Léo Dias — Pedro zomba e eu lhe arremesso uma almofada, acertando seu rosto.

— De dez palavras que tu fala, onze é besteira — digo me levantando da poltrona e me dirigindo até a cozinha.

— Sabe Camilinha… — Ana começa, arrastando os braços no balcão de mármore.

— A resposta é não — eu a interrompo antes mesmo dela terminar. Ela faz uma careta e eu termino de beber minha água.