11 | ultraviolence

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GRACE EVERDEEN POV'S

Na manhã seguinte na Árvore Suspensa, Snow e eu nos encontramos para fugirmos do Distrito 12 para irmos em direção ao Norte para recomeçarmos uma nova vida longe de todo aquele caos.

— Adeus, Distrito 12. Adeus, árvore-foca e Jogos Vorazes e prefeito Lipp. Um dia, alguma coisa vai me matar, mas não vai ser você. — digo me virando e caminhando para a floresta.

— Não tem muita coisa pra sentir falta mesmo — concordou Coriolanus. — Sabe de que não vou sentir falta? Das pessoas, exceto algumas. A maioria é horrível se você pensar bem.

— As pessoas não são ruins, na verdade - digo segurando a mão dele. — É o que o mundo faz com elas. Como nós, na arena. Nós fizemos coisas lá dentro que nunca consideraríamos fazer se tivessem nos deixado em paz.

— Eu não sei. Eu matei Mayfair, e não havia arena por perto. — olho para ele com um pequeno sorriso no rosto.

— Como você mesmo disse pra mim, você fez isso para me salvar. Você não quis matar por que você quis, você não é assim. — sorrio soltando as nossas mãos e volto a caminhar. — Acho que existe uma bondade natural nos seres humanos. A gente sabe quando ultrapassou o limite do mal e é nosso desafio de vida tentar ficar do lado certo dessa linha.

— As vezes, temos que tomar decisões difíceis. — afirma Snow parando de andar enquanto eu ainda caminhava dando passos lentos.

— Eu sei disso. Claro que sei. Sou uma vitoriosa — digo pensando no que eu havia passado na arena. — Seria bom, na nossa nova vida, não ter que matar mais ninguém.

— Estou com você nisso. Três parece bom por uma vida. — paro de caminhar estranhando o comentário do rapaz. Três? Como assim três? — Vou fazer uma bengala para caminhar. Quer uma? — questiona se aproximando de mim e o encaro seriamente.

— Quem é a terceira? — pergunto olhando para ele um pouco nervosa. — A pessoa que você matou. Você disse que matou três pessoas este verão.

— Você consegue tirar isso? - Snow esticou a mão, balançando a unha machucada na esperança de distraí-la.

— Bobbin, a Mayfair... quem é a terceira? — questiono encarando ele esperando por uma explicação.

— Eu mesmo. Matei meu antigo eu pra poder te acompanhar. — falou tirando a farpa que estava em seu dedo.

— Bom, eu espero que o seu antigo eu não assombre seu novo eu. Já temos fantasmas demais entre nós. — olho para ele que começou a caminhar em minha frente.

𝐌𝐲 𝐓𝐞𝐚𝐫𝐬 𝐑𝐢𝐜𝐨𝐜𝐡𝐞𝐭 | 𝐂𝐨𝐫𝐢𝐨𝐥𝐚𝐧𝐮𝐬 𝐒𝐧𝐨𝐰Onde histórias criam vida. Descubra agora