verdade ou desafio

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{8 de janeiro}
(13:09 am)
^nakime pov^
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Eu estava sentada numa cadeira em frente os jogos de baralho que faço todos os dias.

O quarto cheirava a incenso,pois acabei de acender alguns para espantar sombras negativas.

Algumas velas brancas,o local estava pacífico.

Enquanto isso, minha gata estava deitada em meu colo, enquanto eu acariciava sua cabeça e tirava as cartas do baralho,todas revelando coisas boas.

Mais um incenso ascendido,estava reconfortante o local.

Quando ouço meu celular chamar por ligação, guardo as cartas e tiro a Ameixa de meu colo, deixando os incensos acesos.

Pego o celular,vendo um contato.

"Ameixinha★"

Essa era Daki, imediatamente atendi a ligação.

—ohayo,Daki!—eu falo.

—Ohayo minha flor, quase todos estão aqui em casa, não quer vir pra cá?—ela convida.

Não sei o que acontece com esse grupo,todo dia tem rolê.

vou pedir pra minha mãe,vou ver se ela deixa.—falo.

—tá bom linda,me manda mensagem,beijo.—ela diz.

—tchau.—eu falo,em seguida desligo a ligação.

Saio do quarto,a ameixa me segue.

Vou para a cozinha e encontro minha mãe lá,vejo ela beijando um homem,que não era meu pai.

Era muito normal que minha mãe traísse meu pai com homens e mulheres enquanto ele trabalha,mas ele também a trai com prostitutas.

—m-mãe?—falo, parada na porta,ela para de beijar o homem e me olha.

—não me chama de "mãe",pirralha. Fala o que você quer?—ah sim...eu não posso a chamar de mãe,ela diz que eu sou um erro.

Eu sou obrigada a chamar ela por "senhorita".

—eu gostaria de saber...se eu posso ir na casa da Daki?ela tá me chamando pra ir...—eu falo,estou com medo da reação dela...

—ah,por mim foda-se. Pode ir e volta tarde,porra.—ela fala, acendendo um cigarro enquanto o homem me olhava com um olhar que me arrepia.

Tanta malícia faz energias negativas,de toda minha casa,apenas meu quarto não cheira a cigarro e me arrepia de forma boa,de resto,sinto presenças.

Isso me deixa triste, queria ter pais como meus amigos tem...vou até a porta e saio,apenas para ouvir minha mãe dizer, aparentemente para o homem que estava adulterando.

—se eu pudesse abortar,aquele pai ridículo dela,se não fosse por ele essa porra de garota não existia.—é normal eu ouvir esse tipo de coisa,mas sempre me deixa tão triste.

Vou andando até a casa de Daki, no meio do caminho acabo desabando em lágrimas.

Chorando baixinho,tentava fazer parar,mas não funcionava.

Isso vai até eu chegar na casa dela, limpando minhas lágrimas antes de bater na campainha.

Uma,duas, três vezes, ninguém atende.

Até que eu ouço uma voz masculina, quase gritando.

—JA VAI,NEEHHH,A CAMPAINHA TÁ UM CU NÃO TERMINA DE ESTRAGAR ELA, CARALHO!—é o Gyutaro.

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