"𝘌𝘶 𝘯ã𝘰 𝘤𝘢𝘪𝘰 𝘯𝘢 𝘭á𝘣𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘶𝘮, 𝘚𝘰𝘶𝘴𝘢."
"𝘝𝘰𝘤ê é 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘰𝘯𝘥𝘢, 𝘈𝘭𝘪𝘤𝘦."
Alice Andrade, filha de Diego e Ananda Andrade. Um surfista profissional carioca, e uma estilista mineira renomada, se muda...
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Alice acorda com um som vindo de sua janela, ela se vira para o criado ao seu lado direito, vendo no celular a hora marcada como 06:36, ela levanta e caminha até a janela soltando seu cabelo no caminho, abrindo a cortina e se deparando com Marlon escorado na janela a frente da sua, o garoto estava sorrindo para ela do outro lado.
–Merda.Ele é meu vizinho? – pergunta a si mesma ainda com sono, abrindo a janela e ignorando o sorriso travesso do moleque – Pedras na janela? Já não tá muito velho pra isso?
A garota questiona em português enquanto se lembra de um pequeno Marlon jogando pedras em sua janela, sempre que queria surfar ou brincar pela manhã.
–Quer que eu seja sincero? Não. – com a resposta Alice bufa coçando seus olhos.
–O que foi, em?
–Vou ir surfar. Tava pensando se queria vir junto? – com a pergunta do brasileiro a morena se choca minimamente.
O sentimento de familiaridade a consumindo cada vez mais, ser vizinha do Marlon, ter a janela em frente a dele, ele tacando pedras em sua janela para a chamar para surfar? Era como se ela tivesse voltado para a época que ela mais gostava de se lembrar. A época em que seu melhor amigo estava com ela, e era seu melhor amigo.
–Ok. Vou tomar banho e comer algo.
–Pode só se arrumar, quanto a comida, relaxa. Podemos passar em algum lugar para comer. – ele pisca um olho, Alice dá uma risada debochada, fecha a janela, depois a cortina e se levanta.
Ela toma um banho rápido no banheiro do corredor, ao qual dividia com sua irmã, depois vai para o quarto, coloca um biquíni verde com flores roxas e por cima dele um vestido branco, pega sua bolsa colocando algumas coisas. Ela escreve em um postite um recado para o pai, "fui surfar com o Marlon, ligo se for demorar muito", depois desceu para a sala de seu pai, a sala onde ele fazia e reformava pranchas, ela pega a sua prancha favorita, a mesma de sempre, e saí de casa, avistando Marlon saindo da dele na mesma hora.
–Porque não me disse ontem que éramos vizinhos? – a morena questiona realmente curiosa.
–Para poder te surpreender hoje pela manhã, com as pedrinhas. Gostou da surpresa? – ele pergunta guardando a prancha da garota junto da sua, no teto do carro.
–Amei. – ela responde sarcástica em inglês, caminhando em direção a porta do carro, mas Sousa corre para abrir a mesma pra ela – Obrigada.
–Nada, princesa.
Ambos os adolescentes foram em silêncio até um café beira mar, onde a garota achou o movimento consideravelmente bom, pelo horário que eles estavam ali.