Noite do ataque

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🐰

Minha avó e meu tio Ram sussurravam como iríamos prosseguir o plano de invadir a prisão. olhávamos detrás de uma pedra, minha avó estava com o binóculo, reparando em cada passo das bruxas.

O muro era muito alto, tinha um exército de bruxas, impossível passar, a não ser se voássemos, coisa que não tem como fazer se ninguém aqui lembrou de trazer as vassouras, mesmo assim seria arriscado, bruxas sentem cheiro de humanos de longe. Bom, particularmente, Nayeon e eu éramos. 

— Nem ferrando! — o grito de Minatozaki me atraiu atenção. Minha mãe pulou em cima dela, tampando a boca.

— Ei! — saí correndo, tirando minha mãe de cima da Sana, qual levantou rápido e correu para as minhas costas. — O que está acontecendo? — minha mãe engoliu em seco, sorrindo sem graça.

Virei com um olhar interrogatório para Nayeon, qual coçou a cabeça, abaixando o olhar.

— Achamos melhor ela ir na frente para distrair as bruxas. — tio Sam desembuchou, pondo as mãos na cintura. — Ela é uma bruxinha, certo?

— Mas queríamos somente conversar. — minha mãe continuou sorrindo sem graça, mas logo encarou Sana séria. — Se essa bocuda não tivesse gritado, ainda estávamos conversando, poderia ter chamar atenção das bruxas. — ela revirou os olhos. Suspirei, virando para Minatozaki, qual tinha os olhos apertados para minha mãe.

— Esse não é o plano. — eu disse por fim. — Não vamos fazer as coisas desse jeito. É muito perigoso alguém servir de isca. E não tem razão ser Sana.

— Desde que ela tentou te agarrar, ficou ao lado dela? — tio Sam passou na frente da minha mãe, dando-lhe um olhar devastador, prosseguido o caminho em minha direção. — O que está pensando em fazer, Tzuyu?

— Não adianta tentar insinuar algo com minha mãe, a única coisa que quero é ficar normal, no momento. — meu tio soltou uma risada sarcástica, negando com a cabeça. — E ela não tentou me agarrar. — fiquei pé, mantendo minha cabeça à sua altura.

— Certo, certo... — levantou as mãos em rendição, indo para o lado do tio Ram, que tinha o olhar irritado para ele.

— Acho melhor conversarmos sobre tudo que envolva entrar naquele lugar, estamos entendidos? — minha avó dividiu entre meu tio Sam, minha mãe e minha prima, a única que concordou em silêncio. Os dois mais velho somente bateram o pé, voltando para onde eu estava antes.

— Posso falar com você? — Sana cutucou meu ombro com o dedo. Suspirei, indo com ela para perto de uma árvore. — Eu tenho um plano, mas parece que sua família não confia em mim. — sorri com seu olhar pavoroso. — O que?

— Me diga o que planeja. — fui atenciosa em sua boca, que chegava perto para falar melhor.

— Minha gata... — arregalei os olhos, lembrando do monstro que aquela insuportável é.

— Nada disso, eu não vou-

— Me deixa falar! — afastei a boca da mão dela quando tentou tampar. Ia soltar mais um resmungo alto, mas a garota me atacou, conseguindo manter a mão fixa desta vez. — Céus, me deixe falar! — respirei fundo, mantendo reta, assistindo Sana deslizar. — Certo-

— Aquela gata não vai chegar perto de mim, ela me atacou enquanto você estava fora, eu quase morri, além de ela ser uma debochada dos infernos, se você estiver pensando em trazer ela para cá, eu não vou ficar perto de você. — soltei em um só fôlego, recebendo uma cara de saco dela.

— Então quer ficar perto de mim? — levantei a mão para lhe mostrar o dedo do meio, mas foi estapeado. — Eu sei o que ela tentou fazer, tanto que quando você foi embora, eu briguei com ela.

♤Chaotic World♤ 》Satzu《Onde histórias criam vida. Descubra agora