O campeonato de quadribol

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O time de quadribol da Grifinória treinava com afinco nos horários livres, para recuperar a forma e executar com perfeição as jogadas planejadas. A primeira partida deles seria contra a sua grande rival, a Sonserina. Nos anos anteriores, Harry precisava ser escoltado pelos colegas grifinórios quando a data do jogo se aproximava, pois os colegas da casa rival sempre tentavam pregar uma peça nele que o tirasse da partida. Mas, daquela vez, nenhum colega ousou fazer isso.

- Que gozado... Será que a minha presença está intimidando-os ou será que eles estão tramando uma coisa muito pior pro dia da partida?

Harry intuiu que seu status especial como herói de guerra e monitor-chefe realmente o ajudava a se blindar dos ataques, mas que os adversários poderiam acabar se voltando contra seus companheiros de time, por isso tanto ele quanto seus amigos grifinórios se voluntariaram a vigiar os jogadores de quadribol que eram alvos mais fáceis.

Na véspera da partida, Harry observou que havia cinco rapazes altos e fortes da Sonserina perseguindo Demelza Robbins, a outra artilheira veterana do time. Ele se aproximou sorrateiramente, e antes que o grupo pudesse se desvencilhar, Potter os acuou:

- Onde pensam que vão?

A maioria recuou, mas Charlie Harper, capitão do time sonserino, resolveu ficar e tentar intimidar Harry:

- Pensa que eu tenho medo de você, Harry Potter? Você pode ter vencido Voldemort, mas não vai vencer o nosso time da Sonserina, porque nós ganhamos o campeonato ano passado e vamos ganhar de novo!

- Eu não estou com medo, pelo contrário. Estou é louco de saudade de jogar quadribol, acima de tudo, de capturar o pomo de ouro! Mas eu quero ver o que você e o seu time são capazes de fazer na quadra.

No grande dia, Harry e os colegas de time tentaram se manter calmos, mas no fundo, eles estavam bastante nervosos. Ginny andava em círculos pelo Salão Comunal da Grifinória, ela tinha olheiras, pois dormira muito pouco.

- Harry, eu não consegui dormir, não parei de pensar na nossa partida de jeito nenhum... A nossa jogada de ataque, eu acho que não a treinamos direito...

- Acho que nós precisamos nos acalmar.

- Concordo, Harry... O que eu faço? Bebo outro copo de água com açúcar?

- Não, eu conheço um tratamento mais simples e mais eficaz.

Harry puxou Ginny para perto de si e lhe deu um beijo nos lábios. Os dois sentiram uma onda de bem estar invadir seus corpos. Se estavam nervosos e amedrontados, essas sensações ruins foram embora no momento em que suas bocas se tocaram.

- Uau, Harry... Agora, você me pegou!

- Ainda tá nervosa? Por que se estiver, eu posso dar um jeito nisso... – Harry sorria de um jeito malicioso.

- Acho melhor deixar pra depois da partida... – respondeu ela, sorrindo e piscando o olho pro namorado.

Mas a partida foi surpreendente pro lado dos grifinórios, por ter sido mais fácil do que eles esperavam. Os sonserinos, que se gabavam do título conquistado no ano anterior, ignoravam que esse feito deles só aconteceu porque as autoridades de Hogwarts, especialmente os professores ligados aos Comensais da Morte, trabalharam ao máximo para remover os bons jogadores de times adversários, como o da Grifinória, e ainda interferiram na arbitragem para favorecer os jogadores sonserinos. Isso fez com que o time comandado por Charlie Harper se acomodasse. Eles esperavam encontrar os grifinórios fora de forma, mas ao verem que Ginny, Rony e Harry estavam jogando ainda melhor do que antes, se irritaram e pegaram mais pesado nas faltas.

Só que dessa vez, Madame Hooch, a professora de voo que atuava como árbitra das partidas, pôde apitar cada falta livremente, o que ajudou o time da Grifinória a abrir uma vantagem de 70 pontos.

E se Harry Potter tivesse voltado para Hogwarts?Onde histórias criam vida. Descubra agora