Todos os motivos para te amar 2 (D+A)

Querida.

É quinta feira de manhã, estou me arrumando para trabalhar enquanto espero Davi chegar do trabalho. Ultimamente temos trabalhado muito, quando eu estava trabalhando ele estava em casa ou o contrário. Esses momentos são os poucos que temos para nós ver realmente. Até ficaria preocupada em isso afetar nosso relacionamento, mas não muda nada, e claro, as vezes parece que nem moramos na mesma casa, e isso me deixa um pouco triste.

Já aconteceu de passar dias sem ver ele, pois, quando ele chegava eu já estava dormindo e quando ele acordava já tinha saído para o trabalho.

Nos próximos 5 dias ele ficará em casa, isso seria ótimo, tirando o fato que três desses 5 dias eu vou estar trabalhando.

É cansativo as vezes mas estamos felizes de viver nossa vida assim, trabalhamos para ter o que queremos.

A campainha toca quando termino de pentear meus cabelos.

Desço as escadas animada por ele ter chegado a tempo de me ver mas ainda focada no telefone, já resolvendo coisas do trabalho.

Abro a porta sem nem conferir quem estava ali, pois já sabia que era ele.

A: que bom que vc chegou a tempo- falo antes de olhar quem estava ali.

M/t: "a tempo"?

Merda.

A: o que vc quer aqui?- pergunto friamente me afastando dele.

M/t: quer dizer que vc está sozinha?- ele sorri maliciosamente e meu estômago revira

A: não.-  falo controlando meu nevorsismo.

M/t: não sou idiota querida, só o seu carro está aqui e aquele merdinha do seu marido está no trabalho.

Fale assim dele dnv que eu enfio uma faca em seu pescoço.

A: vá embora e não toque no nome do meu marido.- o ódio e perceptível em minha voz

M/t: querida, ir embora? Agora que eu me animei- ele sorri e da alguns passos em minha direção.

Sinto a café da manhã querendo voltar quando entendo o que ele acabou de falar.

A: vc é um nojento!- grito disfarçando meu medo.

M/t: vc é fofa com medo, querida- ele deixa sua cabeça cair para o lado antes que eu escute a porta se fechar em uma grande pancada.

Merda.merda.merda

A: e quem disse que eu estou com medo de vc?- arqueio uma sobrancelha

M/t: pois deveria estar- ele vem mais para perto e dessa vez quando vou me afastar ele já segurou meu pulso.

Ele me olha de cima a baixo lambendo os lábios.

A: seu nojento, me solta!

Ele tapa a minha boca e meu coração dispara quando a ficha cai, estou sozinha, não posso fazer nada... tudo vai acontecer denovo.

Quando percebo minha costa estão precionadas em seu peito, um de seus braços está em volta da minha cintura e o outro tampando minha boca.

M/t: vc está a cada dia mais linda, mas eu confesso preferia quando vc era criança, tudo era mais fácil- fala- e mais apertado- sussurra ao meu ouvido.

As lágrimas começam a rolar em meu rosto. Sinto meu coração acelerar.

Isso é tudo uma grande de uma merda! Nunca vou estar livre dessas malditas lembranças!