Desabafo.

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Se eu pedir permissão pro teu paiEu sei que ele não vai deixarSe quiser vir comigo, viver o pra sempreSai antes dele acordarEu não te prometo joia, luxo, carro do ano, nãoMas te prometo todo amor que tenho no meu coraçãoJuro, eu te faço feliz, eu ...

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Se eu pedir permissão pro teu pai
Eu sei que ele não vai deixar
Se quiser vir comigo, viver o pra sempre
Sai antes dele acordar
Eu não te prometo joia, luxo, carro do ano, não
Mas te prometo todo amor que tenho no meu coração
Juro, eu te faço feliz, eu te faço mulher
Eu te faço princesa
Eu entro com todo meu amor
Você entra com toda tua beleza
Juro que vamos casar, na beira do mar
Vendo o amanhecer
Que o meu pra sempre seja com você


PPG — Rio de Janeiro
18 de Fevereiro de 2017, domingo
|04:50 a.m


Cristal point of view


Victor, me guiava pelas vielas da comunidade, ele não falou mais nada depois que saímos do baile funk, percebi que o caminho que estávamos fazendo era para a sua casa, senti minhas mãos soarem, já estava passando pela minha cabeça quais eram as informações de Victor, engoli a seco quando chegamos em frente a sua porta, o mesmo iria entrar, mas segurei o seu braço.

Porque me trouxe na sua casa? — perguntei direta, o mesmo franziu a testa confuso pelo meu tom

— Quero lhe mostrar um parte da favela que minha laje mais alta tem, pois eu percebi que se encantou com a minha vista quando veio na minha casa a primeira vez — abaixei a cabeça envergonhada e mordi o lábio, merda — Qual foi, Cristal? Acha que eu sou esses tipos de caras que só porquê nos beijamos já quero te levar para a cama? — eu não sabia o que responder, pois esse foi exatamente o meu pensamento

— Sim... — respondi baixinho, senti o mesmo levantar a minha cabeça através do meu queijo, senti seu mar castanho queimar os meus olhos

— Com você eu quero mais que isso! — foi impossível esconder o meu sorriso quando confessou, o mesmo sorriu de volta e me beijou, senti as mesma sensações como se fosse a primeira vez — Só confia em mim — sussurrou entre os meus lábios assim que nos distanciamos, assenti — Bora!

Pegou em minha mão e entramos em sua casa, me direcionou até o seu quarto, olhei em volta e soltei um riso com a bagunça que era o seu quarto, roupas espalhadas, a cama toda bagunçada.

— Não deu tempo de arrumar — disse sem jeito coçando a nuca

— Vou ter que lhe dar uma dicas de organização, Victor Hugo — mordi o lábio para conter o riso

Qual foi, Dama — gargalho, fez sinal com a cabeça e me ajudou a passar por sua janela, subimos uma escadinha que dava em mais uma laje encima de sua casa

Era uma vez | Cabelinho Onde histórias criam vida. Descubra agora