— Não se esqueça de votar e comentar bastante, boa leitura! —Complicado, ciumento, maluco
Eu sou, sou possessivo, surtado, confuso (so' mermo)
Os meus defeitos, meu jeito, meu mundo
E a velha mania de agir por impulso
Não sou uma pessoa fácil de lidar
Mas eu gosto de você e não vou negar
Sou aquele cara que manda você embora
Te bloqueia, manda mensagens te pedindo pra voltar
Nem pensa em se afastar
Porque você não é nem louca
De abandonar a minha pessoa
E, na cama, quem manda sou eu
Esse corpo nu é todo meu
Vou deixar tu me chamar de seu
'To brincando, é claro que eu sou teu
Só teuPPG — Rio de Janeiro
24 de março de 2017, Segunda
20h40Cristal point of view
Tinha-se passado meia hora que Victor se acalmou de sua crise de choro. Não imaginava iria encontrá-lo hoje nesse estado, ainda estava muito brava com ele. Só que não conseguir mantar a minha marra quando notei seu rosto coberto de lágrimas, contornei meus braços envolta de seu corpo e assim o mesmo pode desabar como nunca tinha visto. Deixei nossas diferenças de lado, pois sempre me cuidou, e hoje acho que vai ser eu quem irá cuida-lo dessa vez.
Desliguei a ligação que estava com a minha madrinha, avisei sobre o estado de Victor, iria demorar mais tempo para voltar para à minha casa, nunca iria deixar Victor sozinho neste estado que encontra-se, pedir que avisasse o Marcelo para não ficar me esperando na entrada do morro.
— Toma! — entreguei à Victor um copo de água, o mesmo pegou e bebeu um pouco — Está mais calmo?
— Tô mermo — garantiu suspirando ao fechar os olhos, apoiou a cabeça na parede. Estávamos sentados nos colchões e almofadas que continham no chão
— Quer me contar o que aconteceu? — perguntei, assentiu ainda de olhos fechados
— Minha avó está internada no hospital — confessou direto, arregalei os olhos surpresa. Eu sabia que dona Lurdes tinha piorado de sua doença, mas não sabia que estava hospitaliza, madrinha não me disse nada à respeito — E precisa urgentemente de um transplante de rim — dessa vez encarava meus olhos ao confessar mais
— Victor, eu sinto muito! Não sabia que dona Lurdes estava hospitalizada
— Ninguém sabe ainda, ela foi parar no hospital hoje. O meu mundo desabou todo hoje! Minha avó precisa de um tratamento caríssimos até o transplantes, se não, irá antecipar a sua morte — notei que engoliu à seco — E fui demitido, pois meu chefe vai vender o estabelecimento. Ou seja, estou fodido — sorriu forçado — Não tenho onde tirar dinheiro para ajudar a minha avó, e nem emprego para nos sustentar mais — notei cada sentimento de dor ao confessar em seu olhar
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Era uma vez | Cabelinho
FanfictionMinha mãe sempre disse: "Que rico é rico" "E pobre é pobre" Mas toda a vez que eu via ela esquecia disso. - Tú já viu rico namorar com pobre? - negou com a cabeça - Viu, essas coisas só acontecem em novela ou em filme. Na vida real é tudo desigu...