Primeiro dia.

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Ipanema — Rio de Janeiro22 de fevereiro de 2017, Quarta-feira7:20 am

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Ipanema — Rio de Janeiro
22 de fevereiro de 2017, Quarta-feira
7:20 am


Cristal point of view


Suspirei ao encarar o meu reflexo no espelho de minha penteadeira. Hoje era o meu primeiro dia na faculdade que tanto almeja, se estava nervosa? Não faziam ideia de o quanto estava, meu coração estava acelerado demais, minhas mãos estavam suando e eu não conseguia controlar a minha respiração. Já tinha tomado o meu calmante, mas parecia que não estava fazendo efeito, já revisei a minha mochila da faculdade mais de quatro vezes, troquei de roupa diversas vezes achando que não estava bom. Eu odiava ter ansiedade.

— Está tudo bem, querida? — tomei um susto ao escutar a voz de madrinha, a encarei pelo reflexo e neguei com a cabeça, madrinha se aproximou e começou a escovar o meu cabelo — Vai dar tudo certo, minha menina. Irá se adaptar rápido, fará muitos amigos também, não precisa se preocupar com nada, és uma menina encantadora

— Eu sei, só estou com medo! — confessei. A mesma sorriu e finalizou passando óleo capilar em meu cabelo, beijo a minha cabeça e encarou os meus olhos através do espelho

— Você é mais forte do que imagina, Cristal. Não se esqueça disso — assenti, suspirei e me encarei no espelho também — Agora vá! Já está no seu horário e ainda tens que ver uma surpresa — a encarei confusa — Quando sair do condomínio virá! — piscou em minha direção sorrindo

— Obrigada, por cuidar de mim — agradecia a abraçando

— Sempre cuidarei de você, Cristal. Boa sorte! Iemanjá estava cuidando do seu caminho — beijou mais uma vez a minha cabeça

— Axé... — sussurrei. Nala lambeu a minha mão e beijei a sua cabeça, latiu me encarando, parecia que estava me desejando boa sorte também — Obrigada, Nala! — peguei a minha mochila e sai de meu quarto

Encarei a sala totalmente fazia, sem nenhum requer familiar meu, sem ser madrinha e Nala, suspirei fundo para não puxar o meu cabelo. Entrei dentro do elevador, e batia o pé encarando os andares passar, dei bom dia para o porteiro e sai de meu prédio, procurei a tal surpresa que madrinha disse. Abri um grande sorriso quando avistei o Vagabundo encostado em sua moto, estava de braços cruzados e com um semblante sério, mas quando o seu olhar encontrou com o meu abriu um sorriso, que me deixou com borboletas no estômago. Me aproximei até o mesmo, que logo me abraçou forte, senti o meu coração a clamar-me ao sentir o seu cheiro amadeirado.

— Bom dia, Dama — sussurrou no meu ouvido, senti o meu corpo se arrepiar

— Bom dia, Vagabundo — cumprimentei de volta e nos distanciamos, puxou a minha cintura e levou a mão até a minha nuca juntando os nossos lábios. Suspirei ao senti-los — O que está fazendo aqui? Não era para estar no trabalho a esse horário? — perguntei assim que finalizamos o beijo

Era uma vez | Cabelinho Onde histórias criam vida. Descubra agora