Olho para o novo ambiente à minha volta e uma das únicas coisas que me lembro antes de vir parar aqui, era ter me preparado para caçar e de repente despertar em um lugar totalmente estranho.
Depois, vários homenzinhos tentaram se comunicar entre si e me trouxeram para cá.
Caminho pelo lugar e posso ver um lago, uma árvore e mais algumas coisas que não sabia o que eram. No entanto, um cheiro cobria todo o lugar.
"Esse cheiro é de um macho, ele deve ser o dono desse lugar".
Olho em volta tentando acha-lo e consigo ver algo sentado próximo a árvore. Começo a analisar o mesmo, tentando saber se era seguro me aproximar.
Enquanto o avaliava, posso vê-lo cheirando o ar e levantodo-se do chão. Ele era maior do que eu e seria difícil lutar contra o mesmo caso me atacasse.
— "Fêmea"...– Fico em alerta assim que o vejo se aproximando.
Um cheiro começou a flutuar no ar, era diferente do cheiro de antes e parecia tentar me dizer alguma coisa. Suas mãos seguram a minha cabeça e ele se aproxima mais. Acho que já entendi o que está acontecendo.
Antes que ele pudesse desviar, chuto o mesmo para longe e fico em uma postura defensiva.
— "Não se aproxime, macho!! Não vou acasalar com você!"– Bato no chão e mostro meus dentes com raiva— "Dá próxima vez, vou matá-lo".
Ele continuou caído no chão, mas estava consciente. Bufo lhe dando as costas e indo para perto do lago, me sento próximo a parede e fico o encarando.
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— Espera! O que foi isso? Achei que ambos se dariam bem por serem da mesma época e terem os mesmos instintos– Disse um dos cientistas observando a interação das criaturas pré-históricas através das câmeras.
— Só porque viveram na mesma época, não significa que serão receptivos entre si– O doutor Albert Payner disse.
— Não é impressionante, dado ao histórico de Yuki– Uma mulher jovem apareceu na porta da sala de vigilância.
— E quem é você?– Alen pergunta.
— Sou a doutora Margoth Jones, eu sou uma das cientista responsável pela mulher pré-histórica.
— O que quis dizer com histórico?– Perguntou Payner.
— No local onde Yuki foi encotrada, haviam várias ossadas. A maioria era de grandes dinossauros, mas também existiam algumas humanas, tanto homens como mulheres. Provavelmente foram mortos quando tentaram invadir o seu espaço– Explicou ela ajustando seus óculos.
— Em outras palavras, ela os matava, devorava e guardava seus ossos como troféus– A mulher concordou com o homem mais velho.
— Assustado... Será que nosso Pickle conseguirá sobreviver a esse fêmea fatal?– Alan perguntou curioso.
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Muito tempo se passou e aquele macho continuou a tentar se aproximar, mesmo que eu não o quisesse por perto.
Sempre que eu comia ou descansava, podia sentir seu olhar me analisando.
A única oportunidade que ele tinha de estar perto de mim, era quando entravamos no lago. Mesmo que não existisse qualquer outra criatura além de nós dois nele, ainda era divertido poder estar debaixo d'água.
Saio de dentro do lago e volto para a margem, nadar me deixou com sono. Deito e fecho os olhos.
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Pickle observava a fêmea dormindo sobre a grama verde. Ela era definitivamente a mais forte que ele já encontrou.
Inicialmente, o mesmo só queria acasalar e reproduzir com a grande mulher, no entanto, vendo que não conseguiria o que queria tão facilmente, o homem pré-historico descidiu se arriscar.
Ele faria com que aquela mulher o aceitasse como seu companheiro de vida, custe o que custasse. E essa era a hora perfeita.
Vendo que sua guarda estava baixa, o homem primitivo a atacou. Ficando por trás do corpo dela, ele prendeu seus braços musculosos ao redor da cintura fina e afundou o rosto nos longos cabelos negros da mulher.
Percebendo o que estava acontecendo, a mesma tentou se soltar.
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Soco seu corpo com força, tentando fazer com que me largasse, mas sem sucesso. Bato em seu rosto com o meu cotovelo e tento me virar.
Não parece que ele vai me soltar, então me levanto com ele ainda preso em mim e me jogo contra a parede.
— "Me solta!!"– Tento retirar seus braços do meu corpo e continuou a gritar e rosnar para o mesmo em ameaça.
— "Não"– Disse me apertando mais. Conseguia sentir sua respiração em meu pescoço— "Minha fêmea!".
— "Não!"– Me jogo contra uma parede e nós atravessamos juntos. O macho absorvia a maior parte do dano sem sequer vacilar.
Esse era o macho mais forte e insistente que já enfrentei, todos os outros cediam depois de alguns golpes, mas esse é diferente.
Dias se passaram, e aquele local estava completamente destruído. Os homenzinhos de antes gritavam e tentavam se aproximar.
Eu já estava cansada e aquele aperto não desaparecia, tentei de tudo para que cedesse pelo menos um pouco, só que ele continuou firme apesar de tudo.
Como último recurso, decido pular do lugar mais alto que conseguisse.
Olho para baixo e vejo que já era o suficiente.
— "Macho!"– Chamo o mesmo que grunhi em resposta— "Caso continue me segurando depois disso, te aceitarei como meu!".
Pulo de lá e imediatamente sinto seu corpo grande e forte me envolver. Caiamos rapidamente e finalmente batemos contra o chão.
Um grande estrondo se fez presente e uma nuvem de poeira subiu. Eu havia perdido e aquele ser continuava a me segurar firmemente.
Paro de tentar fugir e relaxo meu corpo em submissão. Bato levemente em seu corpo, em sinal claro de derrota.
Após algum tempo naquela posição, sinto seus braços me deixarem e ele se senta comigo em seu colo. Segurando meu corpo com cuidado, ele juntou sua boca com a minha.
Seu corpo era forte e firme, sua pele era muito quente e seu cheiro me cativava. Passo meus braços envolta de seu pescoço e esfrego levemente minha pele contra a sua, na tentativa de que ele carregasse o meu cheiro.
Nos separando e o grande homem se pôs de pé e começou a voltar para o lugar em que costumávamos ficar.
"Talvez não seja tão ruim tê-lo como parceiro". Penso afundando meu rosto em seu pescoço.
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Imagines Rascunhos
DiversosTrechos de histórias que eu pensei durante os meus picos de criatividade e que não consegui fazer uma história completa porque não achei um bom desenvolvimento