Em uma noite aparentemente tranquila, uma mulher corria desesperadamente na tentativa de salvar sua vida e a da criança em seus braços.
Até poucas horas atrás, ambas viviam em uma vila próxima, no entanto, após dar a luz a sua filha, todos os aldeões começaram a persegui-las para matar a recém-nascida e sua mãe.
O motivo era devido a aparência da garotinha. Ela possuía olhos verdes, cabelos pretos e orelhas e cauda de felino.
Ao ver isso, a parteira ficou horrorizada e espalhou a notícia, o que levou ao momento atual, com a mulher sendo acusada de bruxaria e seu bebê sendo considerado um demônio.
Após uma longa corrida, a mãe se dirigiu ao único local aonde sabia que sua filha estaria segura.
O lugar se tratava de um templo, templo esse onde conheceu o pai da menina.
Ninguém se atreveria a chegar perto, e consequentemente manteria a garotinha segura.
— Sinto muito, minha pequena, não vou poder ficar ao seu lado, mas saiba que eu amo você. Adeus, minha pequena Elizabeth!– Disse a bela mulher de olhos verdes e cabelos loiros enquanto enrolava a criança em uma manta que continha o seu nome bordado e a colocava dentro de um cesto.
Ela colocou o bebê dentro do templo e a olhou uma última vez antes de correr para longe, levando consigo a multidão furiosa.
14 anos depois...
Havia acabado de amanhecer e Sir. Integra, a atual líder da Hellsing, investigava um novo caso de ataque de vampiro.
Esse vampiro atacava qualquer pessoa se aproximasse da floresta e após uma longa conversa com a polícia, ela chegou a conclusão de que eles não possuíam qualquer tipo de informação.
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Pov Sir. Integra.
Solto um suspiro frustado.
— Certo, cavalheiros. Obrigado pelas informações, mas agora peço que deixem tudo com a Hellsing.
— A senhorita tem certeza de que precisa de tudo isso? Provavelmente é só um assassino comum. Além do mais, essas coisas sobrenaturais não são reais...– Olhei rapidamente para o policial antes de respondê-lo.
— Bem, não me parece ser uma pessoa normal, já que o mesmo simplesmente vem sequestrando e matando pessoas sem deixar nenhum rastro além de um longo caminho de sangue. Agora, se me derem licença, preciso ir– Levanto e saio de lá sem dar uma oportunidade de resposta.
Assim que piso no corredor, meu mordomo vem até mim.
— Já está tudo resolvido, senhorita Integra?– Perguntou Walter. Pego um charuto no meu bolso e o acendo antes de respondê-lo.
— Sim, vir aqui não passou de uma perda de tempo. Eles não tinham nenhuma informação útil e pareciam ter medo de algo.
— Medo? Do que exatamente?– Penso um pouco, mas logo o respondo.
— Mesmo afirmando que provavelmente era um assassino comum, eles se negavam a entrar na floresta para procurar o mesmo.
— Mas isso não poderia ser uma simples negligência de trabalho? Seria perigoso entrar em uma floresta tão densa– Nego rapidamente.
— Enquanto se tratava do assassino, eles pareciam calmos, contudo, assim que mencionei a floresta, eles ficaram pálidos e logo começaram a falar que não haviam encontrado nada. Obviamente há algo que não está sendo dito– Surpreso, ele tenta questionar minhas palavras, mas é interrompido por alguém.
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Imagines Rascunhos
AléatoireTrechos de histórias que eu pensei durante os meus picos de criatividade e que não consegui fazer uma história completa porque não achei um bom desenvolvimento