Halloween, o dia em que crianças e adultos se fantasiavam e iam em busca de doces.
Claro, isso também abria brechas para que criaturas imundas se escondessem entre os humanos. Devido a isso, era necessário que a Ordem Real dos Cavaleiros Protestantes agisse imediatamente.
Enquanto Integra se afundava nas inúmeras pilhas de papel em sua mesa, seu servo, Alucard, ia em direção ao centro da cidade em busca de vampiros problemático.
Ele odiava o lugar em geral, principalmente nessa maldita data.
Crianças correndo soltas, adolescentes que gostavam de bater carteiras e achavam que não seriam pegos e a polícia incompetente. Era uma combinação perfeita para o desastre.
- É impressionante o quão alto ficam os números nessa noite- Mas o Nosferatu não podia negar que essa era sua principal diversão: matar e destruir aqueles que desafiavam a Hellsing- Onde ele pode estar?
Por ser um lugar movimentado, era difícil encontrar o vampiro em questão, no entanto, era ainda mais difícil escapar das garras de Alucard.
Decidindo se entregar aos seus sentidos, seus pés começaram a se mover em direção a um parque local. Talvez ele encontrasse algo ali.
O parque era um local muito bonito. Árvores floridas enfeitaram todo o caminho, bancos de madeiras estavam espalhados por lugares diversos e até mesmo havia um lago com alguns patos e bebedores para pássaros.
Era sem sobra de dúvidas o último lugar aonde o seu alvo iria se esconder, então por que o mesmo estava ali?
Prestes a ir embora, o som de uma flauta chegou ao seus ouvidos.
- Hum...?- O som era melodioso e expressava um grande domínio do músico sobre o instrumento em si. Era quase místico e parecia tentar seduzi-lo e levá-lo para algum lugar.
Movido pela curiosidade, o velho vampiro não tardou a ir atrás do som, esquecendo totalmente, ou quase totalmente de sua missão.
Avançando por dentre as árvores, o homem logo encontrou a origem da música. Era uma mulher que tocava uma flauta feita de bambu.
Seu rosto estava parcialmente coberto por uma máscara de raposa, deixando somente seus lábios visíveis, ela também usava um kimono preto com padrões vermelho, indicando suas origens asiáticas.
As mechas escuras de seu cabelo estavam soltas e criavam uma longa cascata negra em suas costas.
Mesmo sem ver o seu rosto por inteiro, era fácil afirmar que aquela era uma das mulheres mais bonitas que o No Life king's já havia visto em sua vida e, por sorte, ele não era o único que pensava isso.
Atraído pelo som, um homem surgiu de detrás das árvores e passou a observar a flautista como se fosse devorá-la, também foi possível ouvir folhas secas sendo esmagadas, o que indicava a presença de ghouls.
- Que sorte a minha...- Murmurou enquanto ia até o alvo- Quem diria, encontrar você foi um golpe de sorte.
- Hum?- Como se tivesse acordado de um transe, a criatura olha aos arredores sem entender- Quem diabos é você?!- Os ghouls começaram a se aglomerar ao seu redor.
- Um assassino...- Comentou se afastando do local e indo atrás do vampiro que tentava correr sendo apoiado por seus servos zumbis.
Os próximos minutos foram seguidos por tiros e gritos que assustaram os visitantes do parque, e causaram um grande alvoroço. A maioria gritava e corria, enquanto alguns poucos tentavam manter a calma e ligar para a polícia.
Sem se preocupar se estava chamando a atenção ou não, o Nosferatu voltou para a pedra onde a flautista estava e se surpreendeu ao vê-la ainda tocando.
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Imagines Rascunhos
RandomTrechos de histórias que eu pensei durante os meus picos de criatividade e que não consegui fazer uma história completa porque não achei um bom desenvolvimento