Ficou meio boiola e meia boca.
Aparência: Cabelos cacheados, pele negra e olhos azuis.
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Era mais um dia normal na penitenciária do Arizona. Os presos haviam acabado de voltar para suas celas, quando uma voz estridente ecoou por toda a prisão.
— Baaaakkkiiii Hanmaaaa!!!– A voz feminina esbravejou, causando um arrepio em quem a ouvisse.
A pessoa em questão era a namorada do garoto, Alisson Oliva, também conhecida como a filha do senhor indomável.
Ela havia acabado de pisar em solo americano quando escutou que seu namorado tinha sequestrado o presidente e sido preso no mesmo dia.
— Achei você!– A porta da cela foi aberta brutalmente pegando todos de surpresa. Entrando no local sem se preocupar com os demais, a garota parou bem na frente do ruivo— Onde diabos você estava com a cabeça?! É bom você ter uma boa desculpa pra essa ideia de merda!
— É bom ver você também, querida– A calma do garoto fez com que as veias da menor saltassem em seu rosto.
— Não vem com essa de "querida"! Sabe como fiquei preocupada de que algo tivesse acontecido com você?
— Hum... O que que tá acontecendo? Com esses gritos vocês vão acordar os mortos!– Guevara sai do armário de vassouras e se surpreende com a cena a sua frente.
Uma garota baixa gritava a plenos pulmões com o Hanma que apenas escutava tudo com um sorriso tenso no rosto, enquanto isso, seus outros colegas de sala apenas observavam tudo juntamente com os guardas que se espremiam ao máximo para não sofrerem com a ira da mais nova caso ela os visse.
— Ei, menina! Como foi que entrou aqui?– Ao ouvirem essas palavras, todos ficaram tensos quando Alisson se voltou para ele.
— Isso não é da sua conta! Eu vou aonde me der na telha!– Percebendo a plateia, a de olhos azuis rosna— Todos pra fora!
E assim foi feito. Em questão de segundos, todos saíram e arrastaram Jun consigo.
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— Não acredito que fez isso!– Meus nervos estavam a flor da pele e tudo o que eu conseguia fazer era esbravejar de raiva— Imagina só se algum desses degenerados tivesse te atacando? Ou pior, se o meu pai tivesse simplesmente te partido ao meio!
— Ali, respire...– Paro de andar de um lado para o outro e olho para ele. Seu rosto estava com a mesma expressão calma de sempre— Eu estou bem, querida.
Sinto meus olhos arderem e lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
— Seu idiota!– Me jogo em seus braços e o abraço com o máximo de força que tenho— Eu fiquei tão preocupada.
Começo a chorar e seus braços me envolvem.
— Eu preciso responder o velho a altura, e pra isso vou derrotar o Indomável– Levanto meu olhar e posso ver uma expressão séria em seu rosto— Prometo que vou vencer e vamos voltar juntos, o que acha?
Me afasto e enxugo minhas lágrimas.
— Só fique inteiro...– Ele concorda. Me aproximo dele mais uma vez e coloco minhas mãos em seu rosto, o puxando para um beijo.
Quando seus lábios encostam nos meus, esqueço da realidade ao meu redor e apenas foco na sensação de tê-lo tão próximo.
Seus braços firmes rodeiam minha cintura e me puxam para ficar colada contra o seu corpo.
— Alisson, docinho! Me disseram que você estava chateada. Conte para o papai quem foi que...– Congelo ao ouvir o som da porta se abrindo e a voz do meu pai.
Olho em choque para a figura musculosa parada bem na soleira, que nos observava igualmente surpresa.
— Pai...– Falo em um fio de voz.
— MAS QUE PORRA!!
'Fudeu!'.
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Corro atrás do mais velho que carregava a cama em que minha mãe estava em direção ao pátio dos detentos.
Assim que estávamos no meio de todos, ele coloca ela no chão e eu fico do lado da cama. A luta do Indomável e do Senhor 2° finalmente ia acontecer.
Eles começaram a lutar para ver quem largaria um lenço primeiro.
— Isso é ridículo, certo?– Salto quando sinto algo envolver a minha cintura, mas relaxo quando percebo que era o meu namorado.
— Baki!– O abraço com força.
Não o vejo desde que o meu pai nos pegou em flagrante. Tentei de tudo para encontrá-lo, mas os guardas o trancaram na solitária a pedido do meu velho.
— Você está bem?– Pergunto tentando achar algum machucado.
— É, eu tô legal.
— Alisson, quem é esse muleque?– Olho para minha mãe que nos observava.
— Oh, é verdade! Mãe esse aqui é o Baki, o meu namorado! Baki, essa é a minha mãe, Maria– Os apresento.
— É bom finalmente te conhecer, garoto. Fiquei sabendo que Oliva o trancou na solitária.
— Igualmente, senhora!– Ele se curva meio rígido, me arrancando uma risada— Posso ver de onde saiu toda a beleza da Alisson.
— Nem tente ser bajulador, isso não funciona comigo– A loira o corta totalmente.
— Bom...
— Ela te pegou nessa!– Bato de leve meu ombro no dele— E agora, campeão? O que pretende fazer?
— Quem sabe? Vou precisar me esforçar para ter a benção dela quando eu te propor– Arregalo meus olhos ouvindo essas palavras.
— O QUE?!!– Grito em choque.
— Você ouviu. Não é oficial, já que não tenho um anel comigo, mas Alisson Oliva, quer se casar comigo?
Sinto como se o tempo tivesse parado e minha alma deixasse o meu corpo.
— Seu desgraçado! O que pensa que está fazendo?– A voz do meu pai me traz novamente a realidade— Só por cima do meu cadáver que um fedelho como você vai se casar com a minha filha!
— Ignora ele– Me volto mais uma vez para o Hanma— E então? Sei que somos jovens, mas...
Coloco meu dedo em seus lábios o impedindo de falar.
— Eu aceito...– Murmuro baixinho, sentindo minhas bochechas corarem.
— Como?
— EU ACEITO!!– Digo alto o suficiente para todos ouvirem— AAAHHH, você escutou isso, mãe? Eu vou me casar!
Me jogo nos braços do meu agora noivo e o abraço.
Ao fundo, eu podia escutar algumas vozes comemorando, outras murmurando e principalmente os gritos dos meus pais, onde meu pai reclamava e minha mãe o mandava calar a boca.
— É melhor que isso não seja só uma provocação– O alerto.
— Não é– Ele sorri.
— Então se prepare, pois ele vai tentar ao máximo te matar quando forem lutar.
— Eu do conta!– Junto meus lábios nos dele.
Esse vai ser um período bem turbulento.
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Imagines Rascunhos
Ngẫu nhiênTrechos de histórias que eu pensei durante os meus picos de criatividade e que não consegui fazer uma história completa porque não achei um bom desenvolvimento