▫️CAPÍTULO 3▫️

25 9 12
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


MAYA

   Esse ano será uma porcaria! E eu não digo metaforicamente, fisicamente, possivelmente ou qualquer outra palavra com mente que existe!

   Isso é um fato, um fato grande e bem obvio que o diretor de marketing e o advogado corporativo da Sports in Series está esfregando na minha cara.

   Acordei às cinco da manhã, passei quatro horas me arrumando e me emperiquitando dos pés à cabeça para aparentar mais naturalidade, confiança e descontração. Nem ao menos tomei café, pois estava preocupada em esconder o sorriso besta que se instalou em meu rosto desde que Diedro me deu a notícia pela qual sempre esperei. E isso já faz dois dias; desde então, venho sonhando com o meu ano perfeito. Mas acabo de descobrir que ele não existirá.

   Passei quase três horas dentro do trem para Barcelona ao lado de Diedro, apenas para dois caras, um com cara de buldogue e o outro magrelo que me lembra muito Tintinha, a falecida pinscher dos meus pais, me informarem que o contrato inclui um incrível "namoro falso" com um cara que eu sequer conheço.

   Minha expressão deve ser a personificação da indignação, e o diretor de marketing, a versão cadavérica da cadela dos meus pais, se apressa em explicar:

— Será apenas para fins publicitários, sem a necessidade de qualquer relação íntima. O contrato exige apenas que vocês estejam juntos em eventos, façam sessões de fotos e apareçam em público para que nossos paparazzis registrem a "relação" de vocês, sem deixar claro que é falsa.

   Assim que abro a boca para responder, Diedro toma a frente, me impedido de falar desenfreadamente tudo o meu cérebro quisesse:

— Em nenhum momento fui avisado de tal proposta. Quando entraram em contado para fecharmos a parceira não me informaram tal aquisição, e acredito que devesse ter sido informado antes, pois evitaria o constrangimento que estão nos fazendo passar.

— Sinto muito pelo desconforto. — disse o advogado — Mas a proposta foi feita de última hora, e não tivemos tempo de avisamos. Mas, de toda forma, não será de todo mal, já que vocês concordaram com nossos requisitos.

— Concordar em namorar um desconhecido? — pergunto rapidamente.

— Exatamente, senhorita. — responde sonsamente Tintinha.

— E por que vocês acham isso? — exijo saber.

— Porque terá a oportunidade de trabalhar com Alex Santiago. — responde Tintinha com um sorriso convencido, falando o nome como se eu devesse conhecê-lo. Mas quando minha expressão permanece inalterada, sem a emoção esperada, seu sorriso desvanece e ele continua: — Eu disse que fará parceria com Alex Santiago.

Contrato Inesperado #1Onde histórias criam vida. Descubra agora