▫️CAPÍTULO 5▫️

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MAYA

   Com os nervos à flor da pele, precisei observar o sujeito à minha frente piscar duas vezes, como se estivesse incrédulo diante de alguém que ousasse falar assim com ele. Mas, por fim, acaba abrindo um sorriso charmoso, piscando algumas vezes para focar seus olhos em mim.

   Affs, mimado convencido!

— Você sabe ao menos quem eu sou?

— Por que diabos todo mundo resolve me fazer essa pergunta hoje? — resmungo mais para mim mesma do que para o sujeito à minha frente. — Não, não faço ideia de quem você seja. Agora que respondi à sua pergunta, poderia responder à minha?

— E qual seria a sua pergunta?

   Oh Deus, esse cara é um imbecil!

   Respiro fundo algumas vezes antes de responder, algo que eu realmente não deveria fazer, mas, considerando que já enfrentei minha cota de humilhação hoje, depreciar-me diante de Alya é fichinha comparado às atrocidades que vivenciei pela manhã.

— Alya, pode me informar onde ela está?

— Por que você acha que eu saberia onde ela está? — ele questiona.

— Porque vocês não vieram juntos?

   Um sorriso arrogante se desenha em seu rosto ridiculamente perfeito. É incrível como caras babacas podem ser extremamente bonitos, mas, no fim das contas, não valem nem um saco de bosta.

— E por que eu deveria te dizer onde ela está?

— Porque você é um convencido arrogante que, no mínimo, me deve um pedido de desculpas.

— Eu sou convencido e arrogante? — seu sorriso charmoso se alarga ainda mais, mostrando dentes alinhados e brancos.

— Percebeu só agora?

— Sim, normalmente sou bastante admirado por todos.

— Viu só, convencido e arrogante.

— Me chama de convencido, mas quem chegou aqui exigindo informações para rastrear Alya foi você.

— Eu pedi educadamente, seu idiota! Você que foi um tremendo mané.

— Mané? Nossa, agora você pegou pesado. Como deixaram uma delinquente como você entrar? — ele coloca uma mão sobre o coração e a outra no rosto, como se estivesse enxugando lágrimas invisíveis. — Estou arrasado.

— Cresça, idiota.

   Seus olhos brilham de diversão e sarcasmo quando ele encerra seu teatro sinistro e se ergue, ficando quase trinta centímetros mais alto do que eu, mesmo com meus saltos altos.

Contrato Inesperado #1Onde histórias criam vida. Descubra agora