Aqui terá algumas doses dos meus cenários mais loucos de Duskwood, nele, inclui HOTs, então leiam e eu garanto que será o kit completo da felicidade!
Gosta de Duskwood? acompanhe a minha fic já concluída no meu perfil!!
> Duskwood - Eu escolhi vo...
Paro o carro ao lado de uma parte deserta do prédio, puxo o freio de mão, pego a arma da mão de Phil e coloco em minha cintura, não há perigo pois a arma não está engatilhada, abro a porta do carro e antes que eu possa sair, Phil segura em meu punho.
— tem certeza de que não quer que eu vá? cara se você morrer seus amigos vão me matar.
Rio — essa é sua única preocupação?
— Não, eu também me preocupo comigo e com mulheres gatas, acho que você tá inclusa nisso.
— seu besta — eu seguro em sua mão — eu preciso fazer isso sozinha Phil, alias, o que Jake vai achar quando te ver? vocês se amam.
Ele solta minha mão lentamente, eu fecho a porta do carro e saio sem olhar pra trás.
Meu coração pulsa fortemente com a adrenalina correndo em minhas veias, o medo em meu olhar se torna aparente, meu corpo em estado de luta ou fuga, atento a cada movimento ou som ao meu redor, o desespero em saber que isso não é uma história, não é um filme, eu posso falhar e as chances são grandes, mas sinceramente, não me arrependo do que estou fazendo, eu vivo por ele, morro por ele, mataria por ele, tudo a um único propósito, por amor, eu jamais desistiria dele, assim como sei que ele jamais desistiria de mim, porque esse é o sentido de amar e ser amado.
entro por um corredor escuro e ando lentamente, o lugar não parece cheio, pelo contrário, parece estar vazio, mas não posso me sentir confortável, as paredes parecem ser de pedra, esse lugar é frio e horrível, no teto tem tubulações de gás, a única iluminação que tem fica pendula no teto, o que faz com que a luz se torne instável, ouço barulho de água pingando em um balde, no corredor há algumas salas com, aparentemente mesas cirúrgicas, dá ate medo de saber o que fazem aqui, e nem quero, só quero tirar Jake daqui o mais breve possível, preciso seguir minha intuição.
Ouço alguns caras conversando a minha direita e me escoro na parede para observar, eles estão em uma espécie de prisão, dois caras de terno conversam sobre injeção letal e eu automaticamente entendo o que está acontecendo, queima de arquivo, vão matar aquele homem que está preso, eles abrem a grade e o tiram a força enquanto o agridem, o homem grita desesperadamente por sua vida e se debate porque sabe de seu destino, como um porco indo pro abate e grunhindo com sua morte iminente, tampo minha boca para evitar que eu grite com aquela cena, deixo eles saírem arrastando aquele homem e vou até a sala em que ele estava, na esperança de encontrar ou Jake, ou alguém que conheça suas discrições.
Avisto um jovem, ele esta abaixado em posição fetal com a cabeça escorada na parede, seus cabelos negros estão molhados, tampando parte de seus olhos, meu coração bate forte e mesmo sem conhecer Jake fisicamente, eu sei que é ele, sei porque consigo sentir.
— Jake — minha voz sai suave e tremula, quase como um sussurro.
o jovem então olha pra mim instantaneamente, confirmando sua identidade, eu estava certa, é ele, seu rosto é pálido e ele aparenta estar sem comer a dias, seus olhos são tão azuis e brilhantes, que parecem um diamante, mesmo sem esperança, eles continuam brilhando intensamente.
— ok, acho que estou alucinando. — ele afirma fechando os olhos novamente e tentando ignorar a minha existência, ou agindo como se eu fosse realmente um fantasma, uma ilusão criada por sua mente para fugir de uma realidade dolorosa.
— não! não meu bem — Ando apressadamente até ele e me abaixo, me sentando ao seu lado do outro lado sela, eu pego em sua mão que está fria, devido a ele estar no chão — sou eu, S/n, eu vim te buscar.
Ele então olha pra mim e segura em minha mão como se não quisesse me soltar mais, como se eu fosse sua única luz no meio de uma floresta escura, no meio da dor.
— como chegou aqui? eu... — ele diz confuso — eu fiz de tudo para que você não conseguisse me achar, não queria que se arriscasse.
— porque fez isso? eu jamais desistiria de você, eu te amo, e como eu estou aqui não importa agora, eu vim te tirar daqui meu amor.
— você — ele toca em meu rosto, acariciando minha bochecha e colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha — você é tão linda, eu amo você e poxa, dói te amar quando não posso de ter, te tocar ou ouvir a sua voz, senti falta de nossas conversas.
Sorrio, escuto um barulho forte vindo do corredor então me apresso, levanto do chão e levo minha mão até minha cabeça para tirar um grampo do meu cabelo — escuta, preciso de tirar dai rápido.
Tento colocar o grampo na fechadura para abrir a sela, Jake ri.
— porque está rindo?
— isso não funciona s/n, não tem saída, acho que estou fardado e pagar por pecados que não cometi.
Tento forçar o grampo pro lado, nada... forço pro outro... nada
— tem de funcionar! precisa funcionar.
depois de algumas tentativas falhas, desisto, coloco a mão na cabeça — tem de ter outro jeito.
Ele me fulmina profundamente, como se pudesse ver dentro de mim — você se arriscou por mim, mesmo sem me conhecer de verdade, eu não te mereço s/n, jamais merecerei, então por favor, se você me ama, vai embora.
— O que?! não — caminho próximo a grade — eles vão te matar Jake, você tá no corredor da morte.
Ele segura em meu rosto e aproxima seus lábios dos meus, mesmo com a grade em nossa frente, pude sentir seu beijo lento e suave, pude sentir a sensação de meu coração encontrando conforto em alguém, eu pude ver o futuro e o passado, apenas beijando-o, termino o beijo e olho em seus olhos sedentos.
— Que se foda — Me afasto, pego o revolver e aponto para o cadeado.
— sai da frente Jake.
— O que você tá fazendo?! aonde arrumou isso? — ele diz surpreso e assustado por eu estar portando aquele objeto.
— te salvando, agora por favor me escuta, quando eu atirar vai fazer barulho e com certeza vai vir várias pessoas aqui, então você corre pelo corredor a direita certo? a saída é no final deste corredor, eu vou atrás de você e te dou cobertura, sei que não vai gostar nada disso mas não tive escolha, meu carro está do lado direito da porta, é um kicks branco, Phil está dirigindo, vai pra lá e entra no carro certo? — afirmo apressadamente.
— Pera, o Phil?!
— Isso é tudo o que você ouviu? — indago.
— não, tudo bem, certo. — ele afirma se afastando.
Eu recarrego a arma e me preparo psicologicamente, meu coração pulsa com forte, como se fosse saltar do meu peito a qualquer momento.
— 3...2...1... POW (disparo)
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