New Time, Same Feelings • Drarry [LongFic]

5. Interrogatório

Narrado por Hermione Granger

Acordei mais cedo que o normal deixando o Rony descansar, já que ontem ele chegou de madrugada tentando não me acordar e fui me arrumar para o trabalho, já que eu iria agora com o Dean para Azkaban ver se conseguia alguma coisa e logo pronta deixei um bilhete para o Rony.

Querido, estou indo para Azkaban agora com o Dean, chegarei mais tarde no ministério, sobreviva até lá, por favor.

Beijos, Granger

Deixei o papel do lado da varinha dele e desci as escadas rápido pegando uma fruta para comer no caminho e quando abri a porta o Dean já estava ali.

— Já ia tocar a campanhia — falou dando um sorriso largo como sempre e sorri de volta.

— Ainda bem que não tocou, o Rony iria acordar — falei divertida e ele riu fraco

— Tudo bem, nós vamos usar a passagem trouxa para o ministério — explicou e eu concordei — mas nós vamos ter que ir à Azkaban voando — falou e eu olhei para ele surpresa

— Mas porquê? É tão mais fácil aparatar — indaguei e ele assentiu

— Sim, nós aurores e o ministro temos autorização para isso e também temos rede de flu, mas com você eu não posso aparatar, então vamos voando — falou e eu assenti sem outra escolha e chegamos na cabine de telefone.

— Só eu que acho que essas cabines são tão pequenas? — falei do lado dele já dentro da cabine.

— É que você está comigo aqui dentro, fica apertado com duas pessoas — falou discando os números e então a plataforma começou a descer e a rua foi sumindo até que apareceu o ministério.

— Faz sentido — falei e então abri a porta saindo e depois ele veio atrás. — Preciso passar na sala do Harry para pegar as papeladas que o Blaise deixou lá — falei e ele parou no balcão central do ministério.

— Okay, eu vou pegar uns formulários que você vai ter que preencher antes de entrarmos lá — falou e eu assenti indo rápido até a sala do moreno e peguei as folhas jogadas na mesa guardando na minha bolsa e voltei para o saguão.

— Pronto, podemos ir — falei arrumando a bolsa e ele negou.

— Não leve a bolsa, o que tiver que levar para os interrogatórios coloque na minha bolsa, não vão deixar você entrar sem mostrar tudo que tem — falou e eu assenti tirando os papeis e minha varinha.

— Ótimo você ter avisado, porque nessa bolsa tem uma biblioteca inteira — falei e ele riu guardando os papéis e voltamos a andar.

— Quando chegarmos lá, você vai ter 2 horas para interrogar quem quiser, foi o máximo que conseguimos — falou pegando sua vassoura e eu peguei uma do ministério.

— Ta bom, acho que isso é o necessário, sei com quem irei falar — falei entrando numa rede de flu e paramos numa floresta.

— Você quer mesmo ir sozinha na vassoura? A viagem é longa — perguntou e eu assenti.

— Não tenho mais medo de voar — falei subindo na vassoura e decolamos.

...

A viagem demorou duas horas e eu já estava sentindo fome de novo quando aterrissamos no topo da prisão. O lugar era alto, frio, chuvoso e as paredes pareciam ter camadas grossas de lodo em algumas partes, chão quebrado, alguns tijolos caindo. Todos que estavam ali eram esquecidos por Merlin, a escória do mundo bruxo.