CAPÍTULO 6

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PERMISSÃO PARA BATER E XINGAR!
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D Ê N I S

Encaro o bendito pavão que me olha em completa fúria. Eu não estou muito diferente! Depois de ter ido pegar a bolsa do infeliz, desatolar o maldito carro, porque a água estava muito próximo e vir para casa com uma ansiedade muito estranha, para saber se ele estava bem depois de ter pegado toda a friagem de ontem a noite, tenho a surpresa de ver ele todo se abrindo para o meu capataz.

Isso mesmo! Se ele fosse realmente de fato um pavão, estaria com todo o leque aberto, seduzindo o Sebastião. Que está gostando muito disso tudo. O bastardo do capataz tem uma lista de corações partidos, e o pavão bobo já está caindo do seu papinho de cantador.

Eu devia deixar ele ser seduzido, pro pavão deixar de ser exibido. Todo mostrando os dentes brancos e retos, como se estivesse enfrente a um príncipe encantado, e agora me olha como se eu fosse o cavalo do príncipe. Não, pior que isso, eu sou a ferradura do cavalo do príncipe, sobre sua perspectiva de olhar.

— E se eu não obedecer, você vai fazer o que, cavalo chucro?! – Rosnou, seus olhinhos apertados e a pele toda rosada, ainda mais do que quando estava rindo com o Bastião.

— Paga pra ver, pavãozinho. – Devolvo na mesma intensidade, inflamado de tanta raiva, que sinto os nos do chicote doendo contra os meus dedos.

— Está realmente me ameaçando?! – Se aproximou ainda mais, seu cheiro fresco enchendo meus pulmões, e por um instante me pergunto como diabos ele conseguiu repor seu perfume por aqui, se não estava com sua bolsa.

— Entenda como quiser, e se tiver coragem, se atreva a ficar todo serelepe pro lado dos meus homens. – finalizo e ele da um sorriso de lado, muito maldoso e me olha da cabeça aos pés.

E lá vem de resposta afiada!

— Todos são só seus?! – Fez um bico olhando para alguns dos rapazes que espionam a confusão pela janela ao lado, e finalizando no Bastião. — Não pode me emprestar nem umzinho?! Tinha pensado até, que o Bastião poderia me acompanhar quando for tirar as fotografias. Você sabe, tenho muito medo de onça, e ele me prometeu que estando com ele, estarei seguro. – Sorriu, quase inocente, enquanto imagino ele amarrado na minha cama, levando uma chicotada na sua bunda, para aprender a me respeitar e parar de ficar desejando,

Espera! Na minha cama?! Erro de pensamento. Eu quis dizer, amarrado no troco de amarrar os cavalos. Isso mesmo! – O que eu não disse, eu não fiz.

— você me respeita, pavãozinho. – Rosno, minha mão indo para o seu queixo e apertando para fazê-lo me olhar, e ele toma seu rosto de mim rapidamente. — e você Bastião. – olho para o meu capataz, que dá um sorriso engolindo em seco pela atenção. — Não quero você passando nem perto desse pavão. – Exijo olhando para ele sério.

— Fica com ciúmes não, fazendeiro. Logo eu vou embora, e você volta a ter todos eles só para você. – Lucas debochou e volto a olha-lo, os lábios rosados em um bico, que me faz ter pensamentos nada bons sobre como poderia calar sua boquinha esperta, usando minha própria boca. — por enquanto, é justo me deixar aproveitar as belezas que sua fazenda pode oferecer. Se elas aceitar, é claro. – sorriu insinuante para o capataz, que não consegue disfarçar a satisfação.

Lucas! – Rosno seu nome, a primeira vez que o digo, chegando a um limite que não imaginei que ele seria capaz de me levar. — Você não me desafia a paciência. Está indo por um caminho sem volta.

— Você não tem paciência. É quase um animal selvagem. Se não tivesse aparência tão humanoide, provavelmente nem precisaria pagar imposto. – Me insulta e volto minha mão para seu queixo, descendo ela por seu pescoço macio e fino, antes descer e enlaçar seu pulso, com vontade e deixando ele espantado.

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