Comentem! – preciso de inspiração para continua a escrever, e saber o que estão achando e o que divertiu ou chamou atenção de vocês, ajuda pra caramba.
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D Ê N I S
O ser humano é propenso a erros, e eu acho que vim com o defeito de errar seguidas vezes.
Não, não acho que errei quando tratei o fotógrafo mal, eu errei quando quis de alguma forma busca-lo antes do motorista. Gostei de sentir ele junto ao meu corpo, em busca de proteção.
Admito! Fui a porra de um bastardo, quando fiz terror para que ele se empurrasse ainda mais em mim.
Eu nem sei porque fiz isso. Foi quase natural, mesmo que não exista nada de natural em do nada, querer cuidar de um homem e se preocupar com ele como se fosse importante para mim. Se sentir culpado por te-lo tratado mal, ao mesmo tempo que acho muito lindo a forma que ele cora irritado.
E porque inferno eu fui dar minha camisa aquele pavão dos infernos?! Parece tão indecente. Eu não gosto nem de pensar, porque as pernas brancas dele parece muito apetitosa.
Faço uma careta, pelo pensamento estranho, de achar pernas de outro homem apetitosa. O que seria apetitoso?! Parecem tão suave, que por alguns instantes imaginei minhas mãos subindo por elas, até alcançar aquela bunda redonda.
— inferno! – Xingo quando encosto minha mão na chaleira quente, me fazendo voltar a minha consciência.
Estou enlouquecendo! Aquele pavão deve ser algum bruxo infeliz, que está bagunçando minha mente. Eu olho a janela de vidro, e me arrependo no mesmo instante, porque minha imaginação joga a imagem de minutos atrás, quando o loiro se curvou olhando o tempo, e deixou ainda mais amostra seu trazeiro e fez meu corpo reagir.
Ele está reagindo desde que ele estava na cela, e eu sentindo seu corpo encaixado ao meu peito. E que diabos de cheiro é aquele nos seus cabelos coloridos?! Parece tão bom, que me vi cheirando.
A visão dele molhado. Aquilo sim me deixou nervoso! Nervoso ao ponto de querer correr para o meu quarto e me afundar nas cobertas, para controlar minha situação constrangedora. Uma única gota de água desceu por seu pescoço esguiu e fez um caminho muito devasso antes de sumir abaixo do seu umbigo. E por mais preocupante que parece na minha mente, eu senti minha boca salivar.
Tenho certeza que foi uma praga que ele me rogou! Vou mandar rezar em mim, e tirar esses sentimentos estranhos. Isso mesmo! Enquanto isso, vou agir normalmente até tudo está resolvido.
— E não tomou o chá. – Resmungo frustrado, vendo o chá de gengibre feito a minha frente.
Eu nem sei porque diabos inventei de fazer esse chá. O que eu tenho haver com o fato de ele ter tomado chuva?! Tá, admito minha culpa por ele ter saído como um louco, mesmo mediante a um temporal. A chuva estala no telhado novamente, e suspiro profundamente pegando uma xícara e indo em direção ao quarto.
— Que porra estou fazendo?! – Me pergunto a mim mesmo, parado no meio corredor e encarando a porta a minha frente. — Apenas me redimindo da culpa. Faria isso por qualquer um que se hóspede na minha casa. – Tento me convencer, enquanto caminho determinado em direção ao quarto.
Bato antes de entrar, e vejo o homem deitado, sua perna sobre a colcha grossa, minha camisa levantada deixando o edredom entre suas pernas e a cueca vermelha aparecendo mais que o justo. Ele suspira suave, e parece tão exausto, que a culpa me corrói um pouco mais por ter tratado ele mal quando chegou. Delicado demais, parece uma princesinha, porém, tem a língua atrevida como um forasteiro.
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EM APUROS |+18|
HumorLivro anterior "PERFEITAMENTE SEDUTORA" Lucas sabe que o cunhado está mandando ele a trabalho para o fim do mundo, apenas por maldade, porém, não está pensando em desistir. A fazenda até parece bonita, se não fosse o fato de pisar com o pé esquerdo...