SEM CORREÇÃO ALGUMA!
— NÃO ESQUEÇA DE COMENTAR, PARA ME INSPIRAR A ESCREVER O PRÓXIMO CAPITULO!
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D Ê N I S
Caminho para casa com roupa encharcada e a pé, porque o pavão levou meu carro e meus funcionários parecem que não se importam que eu tenha ficado a mais de dois quilômetros de casa. Eu suspiro profundamente, e faço mais uma vez a recapitulação de tudo que aconteceu nos últimos dois dias, e quero me esconder embaixo da terra, até que tudo se resolva, porém, eu não sou covarde a esse ponto e já pensei em tudo isso várias vezes e no beijo que roubei do pavãozinho.
Que diabos eu fiz?! – passo a mão nos meus cabelos, e paro na sombra da árvore querendo descansar de tudo e entender o que está acontecendo.
— Eles são tão macios. – Reclamo passando a mão nos meus lábios, lembrando como parecia pequenas almofadas molinhas, contra minha boca. — Ele deve está me odiando tanto. – Me deixo se sentar embaixo do pé de cacau, e fecho meus olhos tentando acalmar minha mente, sentindo meu coração acelerado estranho no meu peito.
Não entendo o porquê disso agora, e me sinto tão ridículo enquanto penso no beijo, que nem deveria ser considerado um, já que me rendeu uma merecida joelhada no saco, que está inclusive incomodando bastante. Não posso ao menos fechar os olhos, que me vem a imagem dele molhado, os cabelos coloridos escorrendo na testa, a pele rosada e os olhos brilhantes.
— Tão bonito! – sorri com a constatação, e me recrimino rapidamente com minha situação. — Não. Ele é um homem apresentável. Apenas isso. – Resmungo me corrigindo. — Um homem apresentável, que eu beijei e queria muito mais, se fosse da sua vontade.
Escuto a risada alta a distância, e paro minhas paranóias para entender que está no campo um horário desse, sendo que não é época de poda ou colheita. Levanto devagar e vou ver a distância, o Sebastião e o pavão, deitados embaixo de pau de arco, rindo como se nada tivesse acontecido.
Enquanto estou aqui, sofrendo sem saber o que fazer, os dois estão rindo como um casal de namorados. Raiva borbulha em mim, e quero ir lá e fazer um escândalo dizendo o quanto são... Eu nem sei o que eles são. Talvez uns atirados. Engulo o ódio, para não fazer merda e caminho quase correndo para minha casa, tentando ignorar a sensação estranha que sinto ao vê-los daquela forma, tão íntima.
— Minino! O que você fez? – Rosa vem toda aperreada querendo saber, e passo por ela ignorando, porque aposto que sabe mais que eu o que aconteceu.
— Peça ao Raimundo para ficar de guarda hoje, porque vou sair e não sei quando volto. – Aviso indo em direção ao meu quarto, determinado a usar meus próprios meios para resolver encontrar uma solução sobre essa situação.
— Vai viajar?! Minha nossa senhora. – Se apressa suspirando rápido. — preciso arrumar sua mala. Nunca me avisa antes as coisas. Está indo porque?! Deu problema com a distribuidora? Como vai sair com o rio daquela forma?
— Não vou viajar. E eu saiu nem que seja a nado, mas, vou sair e resolver umas coisas fora da fazenda. – Aviso entrando no meu quarto e batendo a porta, antes que venha com mais perguntas.
Eu vou para o banheiro e tiro a roupa entrando no chuveiro no máximo. Minha cabeça parece que vai explodir de tanta turbulência, e não consigo parar de pensar naqueles lábios rosados grudados nos meus, e me odeio um pouco mais por isso.
Quando sai do banho, até me senti melhor e mais disposto a regular minhas mente e meus sentimentos estranhos. Me visto e me olho no espelho, e tenho a aparência de um homem do campo, como qualquer outro, tenho a pele escura do sol e meus olhos são claros pela herança dos meu pai. Nunca pensei na situação sobre beleza, mas, acho que faço uma boa média.
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HumorLivro anterior "PERFEITAMENTE SEDUTORA" Lucas sabe que o cunhado está mandando ele a trabalho para o fim do mundo, apenas por maldade, porém, não está pensando em desistir. A fazenda até parece bonita, se não fosse o fato de pisar com o pé esquerdo...