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Illinois, Chicago.

   Por minha conta em risco, fui até o maldito quarto e fiz o que fiz com ela, sem me importar, sem ao menos pensar que o irmão dela, meu melhor amigo, estaria no andar debaixo, pronto para me procurar ou até mesmo, pronto para ir até lá chamá-la.

Foi como se ela fosse uma fatia generosa de torta, e eu estivesse me banqueteando dela. Até o momento em que a consciência tomou conta de mim, eu não deveria ter atingido o clímax enquanto estava quase saindo dela.

Não deveria, porra!

Mesmo com o remédio que eu trouxe, mesmo com a porra do remédio, eu deveria ter pegado a porra da camisinha que estava na minha carteira. 

Mas está feito; ela já deve ter ingerido o comprimido, e eu estou aliviado por isso. Muito aliviado.

— Você parece um velho com Parkinson. — Lien apontou para a minha mão, em direção a lata que eu segurava. 

— Eu estou nervoso, apenas. 

— Você acha que não vi você subindo? — Ela soltou uma risadinha. — Fique tranquilo, não contarei nada a Michael! — Ela abriu um sorriso largo. — Só achei você bem guloso, por que ela? É porque seu irmão gosta dela, não é?

Balancei a cabeça, deslizando meu olhar em direção a Michael, que terminava de ajeitar as coisas do lado de fora. 

— Não está rolando nada.

— Zayn, você pode muito bem enganar ele, mas não me engana. Sabe muito bem que conheço você… além disso, eu sei que você não desiste até fazer uma cagada e mandar a mulher abortar. 

A encarei, cerrando meus dentes com força. 

Eu me arrependo amargamente por agir como um incógnito naquela época. 

— Eu não quis dizer aquilo, Lien! — Um rosnado correu de minha garganta. 

— Bom! — Ela estalou a língua no céu da boca. — Você sempre fala bobagens, mas nunca admite que foi verdade, não é? 

Maldito Desejo | + 18 Onde histórias criam vida. Descubra agora