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Manhattan, Nova York.
Um ano e meio depois. 

Violet sentou-se ao meu lado e apoiou as mãos nas minhas, quando a puxei para meu colo. 

Corre! — Gritou Asher para Aslan, o gatinho ignorava-o. — Vamos logo, gato gordo! — Implorou, apontando a espada em direção ao gato. 

Beijei a nuca de Violet, enquanto ela acariciava minhas mãos. 

Não consigo me recordar de quase nada desde o momento que sai da casa do senhor Harlow naquela noite e na hora do acidente. Minha mãe e todos ao meu redor me encheram de perguntas, eles tentam entender como tudo isso aconteceu. Mas nem eu consigo compreender como tudo isso aconteceu. 

Só lembro que pensava em Asher antes de não enxergar mais nada. 

Nele e em Violet, no tanto que eu iria ser feliz ao lado deles. No quão feliz eu estava em saber que tinha um filho. 

Um filho dela. 

Foi algo intenso e maluco. De uma hora para outra tudo ficou tudo escuro, e, na outra, eu estava acordado, com vários aparelhos conectados ao meu corpo, junto dos barulhos dos monitores. 

Quando minha mãe disse que não estávamos mais na véspera de natal, ou até mesmo, que não era mais natal e que, o ano já havia mudado, fiquei em choque. E mais uma vez o barulho da máquina começou a apitar e então médicos começaram a entrar no quarto. Até que Violet entrou e uniu nossos lábios. 

Até que eu a vi totalmente acabada, linda, mas acabada, e soube que ela não havia me largado. E tudo o que pensei naquele momento era onde estava Asher. Se existia mesmo algum Asher, se eu não tinha imaginado tudo aquilo. 

Meus pensamentos naquele momento foram além da realidade, mas quando me deparei com Violet entrando com ele em seus braços, depois de Michael e eu conversarmos, soube que ele existia e não era um delírio.

Eu sou pai. Isso é uma loucura, nunca me imaginei sendo pai, nunca me imaginei chamando alguém de “meu filho” ou “meu amorzinho”.

— Meu pai disse que está com saudade de você. — Violet me olhou, um sorriso preguiçoso estava largado em seus lábios. — Ele perguntou se o seu joelho estava melhor. 

Maldito Desejo | + 18 Onde histórias criam vida. Descubra agora