+18 | Livro único.
Zayn era tão quente quanto o inferno, e Violet era tão fria quanto o céu.
Após a volta de Violet para casa, a vida de Zayn se torna uma bagunça. Sentimentos intensos começam a crescer, e acabam deixando-o maluco. Completamente m...
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(Votem nos capítulos, por favor!!!)
Illinois, Chicago.
Eu saí da sala apressadamente ao perceber Violet subindo as escadas. Todos estavam concentrados em algo, alheios à minha presença.
Sentindo uma necessidade premente, talvez fosse insensato perseguir Violet, um tolo em busca de algo que poderia conduzir-me a um encontro indesejado: ela e o pai do garoto que a chamou de mãe, antes de Michael tê-lo tirado dela.
Meu corpo estava tenso, o coração pulsando como se estivesse prestes a explodir.
Ao vê-la adentrar o banheiro, um arrepio percorreu minha espinha. Contudo, eu a desejava, precisava dela.
Girei a maçaneta, percebendo a porta entreaberta. Abri-a lentamente, captando seus murmúrios: um "espera, merda!".
Ao contemplar o espelho, deparei-me com sua imagem, um borrão de rímel evidenciado sob seus olhos. Ao perceber minha presença, ela deu um sobressalto e, de imediato, esfregou o lenço abaixo dos olhos, removendo lágrimas como quem lida com uma sujeira de difícil remoção.
- Violet... - Proferi em um tom sussurrante. Seus olhos cristalinos me encararam ao afastar o lenço, revelando uma expressão marejada em ambos. Nesse instante, puxei-a para junto de mim.
Puxei envolvendo-a em um abraço apertado, seus braços serpenteiam minha cintura e então escutei um gemido de dor baixo saindo dela. Ela soluçou, seu corpo estremeceu e então a apertei ainda mais em mim.
Ela estava chorando.
- Eu estou aqui. - Meu tom continuava baixo, meus lábios se grudam no topo de sua cabeça. Eu não sei o motivo dela ter vindo até aqui, não sei o motivo dela estar chorando, mas não a deixaria. - Eu estou aqui, Violet!
Ela fungou, após soluços. Suas mãos alisavam minhas costas, antes de se fecharem em punhos.
- Zayn, por quê? - A dor em seu tom de voz parecia como se alguém estivesse esfaqueando meu peito. - Você a escolheu... você... meu Deus, me solta! - Ela gritou, empurrando-me contra a parede.