Capítulo 13

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Por Emma

O som da campainha me acordou. Meus olhos se fecharam com os fortes raios solares entrando pelas frestas da janela. Tentei me mexer, mas o braço pesado de Jones me impedia.

— Ei! — Balancei o corpo dele. — Jones...

— Humm... — Em resmungo, ele jogou uma perna em cima de mim.

— Tem alguém lá fora.

Novamente a campainha soou.

— Vamos, Jones, acorda.

Ele me abraçou e deu um beijo arrepiante no meu pescoço.

— Vamos ficar mais um minuto aqui, pequena... Só um minutinho.

Mesmo tentada por sua voz rouca próxima ao meu ouvido e a sua crescente ereção na base da minha coluna, me desvencilhei dos seus braços e levantei.

— Não posso, tenho que ir pro hospital ver minha tia.

A campainha tocou freneticamente despertando ele de vez.

— Quem será o pé no saco? — Resmungou.

Ri da sua cara sonolenta e dos cabelos emaranhados.

— Não sei, mas pelo visto deve ser algo importante. — Me apressei em pegar o primeiro vestido que encontrei no guarda-roupas.

Tomei um susto com as mãos grandes de Jones me abraçando por trás. Me esforcei para não suspirar quando sua barba roçou meu pescoço.

— Bom dia, srtª. Davis.

— Bom dia — murmurei fraca.

— Só para você saber, fica especialmente gostosa pela manhã.

Prendi a respiração. Ficou visível que meus pelinhos dos braços estavam arrepiados. Tentei formular alguma coisa, mas fiquei com medo de entregar o quanto ele me afetava. Por Deus, Jones era uma tentação em forma de homem.

— Adoro quando fica vermelhinha de vergonha. — Ele mordiscou minha orelha enquanto passava uma das mãos pela minha barriga, descendo lentamente até parar em cima da minha região íntima.

— O q...que está fa... fazendo?

Merda de gagueira...

— Checando se não foi um sonho a noite passada. — Deu um tapinha na minha virilha, o que me fez tremer.

Minha boca secou com a tensão. Fechei os olhos por um breve momento e o escutei sorrir próximo a minha orelha.

— Não vai me dizer que está molhadinha.

Estava! Quis dizer.

Mais uma vez, o som da campainha ecoou e Jones praguejou. Foi ver quem estava na porta. Era vergonhoso o quão duro meus bicos dos peitos estavam.

Limpei a garganta e me recompus. Jones não estava mais no quarto, o que me permitiu respirar alto e me abanar com as mãos. Terminei de ajustar o vestido no corpo e desci para a sala.

— Gostaria de falar com a srtª Emma Davis. — Um homem grisalho estava parado em frente à minha porta. Segurava uma pasta escura.

— E quem seria o senhor ? — Jones, na defensiva, questionou cruzando os braços.

Me aproximei.

— Sou o advogado da senhora Davis.

— Não. — Neguei alto, e os dois homens me notaram. — Não tenho nenhum advogado.

— Então há algum mal-entendido aqui. — Jones adotou uma postura mais rígida e engrossou a voz.

Comecei a ficar tensa também. Nunca havia visto aquele homem antes.

A Minha Vez: Emma livro 3 - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora