Amigo

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Capítulo dedicado a vagabunda da Anna (te amo bitche ❤️) espero que você pelo menos vote e comente nessa merda. Boa leitura 😉


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Seus pés a levaram por boa parte do caminho até o aeroporto. Não sabia bem por quantas horas caminhou na madrugada, ela tinha um foco e era tudo o que importava.

Era de certo modo assustador caminhar pela rodovia no escuro, ainda mais para Ludmilla que apenas enxergava os traços o preto e o cinza à noite.

Ela não tinha um celular, ela não tinha muita noção do que faria ao chegar em Londres. Mas ela sabia que seu amor estava lá, e com ela, suas Cores.

Sabia também que em Londres ficava a
Universidade das Artes de Londres.
Esse era o motivo para Ludmilla procurar o seu amor, ela estava com suas cores, e ela
queria cursar na Camberwell College of Arts, que faz parte da UAL, para isso ela precisaria de suas cores.

O aeroporto estava completamente
iluminado, com alguns taxis e carros
estacionado em frente às alas de entrada.

A mais nova  se sentia um pouco perdida, mas trazia em seu bolso sua passagem e algumas instruções que ela tirou da internet pelo computador da escola.

Ela estava algumas horas adiantada, e por
isso, após o check in, ela esperou por um
longo tempo na sala de embarque.

Não sentia sono, estava tão animadae
excitada com a idéia de ter outra vida, de
se livrar de seu pai e de sua mãe que mal
conseguia dormir.

O vộo foi assustador para ela. Descobriu, da pior forma possível, que tinha medo de altura. Ppr sorte sua cadeira era a do
corredor, então ela não teve muita visão do
Oceano abaixo de si.

Foi tudo muito exaustivo para ela, mas ao
por os pés em solo Europeu, Ludmilla sentiu-se livre.

Quase nove horas de vôo, praticamente
nenhuma de sono. Ela estava exausta.

Demorou um pouco para ela trocar seus
dólares, e assim que o fez, foi em busca de
algum lugar para poder descansar.

Dormiu por algumas horas, e acordou com
dor de cabeça mortal. Aparentemente
por estar tão perto de seu amor os
pensamentos dela ficavam mais fortes e
frequentes em sua mente.

Ludmilla se sentia esquisita, com um gosto ruim na boca. Começoua divagar sobre a quantas horas ela não comia.

Não conhecia muito bem Londres, mas gostou do lugar logo de cara.
Era tudo tão diferente de Miami, era frio e
acolhedor. Quase todas as ruas tinham cheiro de café, e ela já tinha uma base sobre por onde começar a procurar trabalho.

Essa era sua próxima meta. Um trabalho.

Teria que se virar para pagar a UAL, İSso
se não conseguisse uma bolsa, mas para
conseguir uma bolsa ela precisaria ir atrás de seu amor, ter Suas cores e estudá-las.

Muitos planos se traçaram na mente dela
quando ela sentou em uma das mesas da
primeira cafeteria que encontrou não muito
cheia.

Pediu bolinhos e um leite quente. O lugar era quente o suficiente para que Ludmilla pudesse tirar o casaco.

Alimentada ela voltou a caminhar pelas ruas, tentando não se perder do caminho de volta para o hotel.

Ludmilla já se sentia apaixonada por aquele
lugar.

Dentro de sua mochila ela tinha uma máquina fotográfica, outro presente de Marcos, dado em seu décimo sexto aniversário. Ela guardava um bocado de fotos, tão aleatórias quanto os momentos em que ela as tirou.

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