Cores

Terapia

Me desculpem a demora, não esqueçam de votar e comentar 😉

- Ludmilla você precisa sair desse quarto.. -
Louis repetia enquanto afagava as costas da amiga.

- Já faz mais de uma semana que você tem
faltado na faculdade, ficar trancada aqui
dentro não vai resolver as coisas. - Harry
tentou soar calmo, apoiado no batente da
porta.

Louis instantaneamente lançou um olhar
zangado ao seu namorado. Harry apenas deu de ombros, sabia que a garota precisava de um choque de realidade.

- Você precisa se arrumar para sua primeira
sessão hoje.

Ludmilla focou seu olhar em Louis,
lembrando-se de que teria sua primeira
consulta com um terapeuta. Ideia vinda de
Louis, que conhecia um ótimo profissional.
Juntou forças para poder se levantar,
arrancando um sorriso de Harry. Já era bom
o suficiente a garota não se recusar a ter
consultas.

- Alguém ligou para mim? -fez sua pergunta
rotineira.

- Não, Lu. - Louis caminha até a janela e
abre as cortinas.

Todos sabiam que Ludmilla esperava uma
ligação de Brunna, ela mal largava do celular esperando alguma noticia de seu amor. Não tinha coragem de ligar, não tinha coragem de correr atrás da latina, pois não se via no direito de ter Brunna.

___________

A sala de esperas era benm iluminada, com um par de janelas redondas que davam para o jardim em frente ao consultorio. Algumas plantas e quadros nas paredes. Tudo muito organizado e limpo, o tipo de lugar feito para deixar a pessoa que entrasse em um estado de contemplação e paz. Louis folheava uma revista qualquer, data do ano passado, do tipo que todo consultorio medico sempre tem, enquando Harry batia os pés no chão, inguieto, odiando estar sentado sem nada para fazer.

Ludmilla encarava a ponta de seus dedos,
pensava em Brunna, e em um milhão de outras coisas. Mas não transparecia metade de seus sentimentos, apenas encarava pontos fixos, e vez ou outro trocava algumas palavras com Louis ao seu lado, qualquer coisa qe o rapaz achasse interessante na revista velha. A porta de entrada se abriu, um rapaz, de aparência até que muito novo, não tão alto e
afobada entrou sorrindo.

-O trânsito estava uma loucura! - exclamou
para a recepcionista que parecia uma estatua de cera. Os três logo julgaram que aquele deveria ser a tal doutor. Louis apertou gentilmente a coxa de Ludmilla, um ato reconfortante talvez.

- Dentro de cinco minutos eu mando o
primeiro. - a recepcionista loira avisou, pois o loiro já havia entrado em sua sala. Foram minutos aterrorizantes para Louis. Ele queria poder entrar com a garota e poder
ajudá-la, mas sabia que teria que deixá-la a
sós com o terapeuta, e também sabia que não poderia invadir a sala em hipotese alguma.

- Ludmilla Oliveira? - a recepcionista se
levantou com um ficha em mãos. - Você pode entrar agora. - sorriu gentil.

A garota se levantou, deu m meio sorriso para seus amigos e foi guiada até a porta branca. De primeira ela não se surpreendeu, não conseguia distinguir bem os móveis, pois suas cores aos poucos tornavam-se opacas, culpa de seu distanciamento de sua metade.

O terapeuta estava sentada no único sofá da
sala, vestia uma calça caqui e uma camiseta
branca leve, suas pernas cruzadas como índio. Ele sorriu para Ludmilla e apontou para o divã, talvez, marrom a sua frente.

Os olhos do doutor eram azuis, e tinha um
sorriso que parecia pertencer perfeitamente ao rapaz. O móvel era confortável, talvez como estar deitada em uma pequena nuvem, a garota pensou.