Funeral

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Cap 9/10

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- Ai que merda! - Exclamou. Laryssa não era sinônimo de responsabilidade, muito menos de cuidado. Para falar a verdade ela era até um pouco avoada, esquecia fácil das coisas.

- Ela vai ficar uma fera. - Mj comentou,
aterrorizando ainda mais a garota.

Antes de ir para o acampamento, Brunna
deixou instruções básicas para Laryssa cuidar de seu peixinho dourado. De como cuidar da água, e de apenas dar três camarões para peixinho.

Na sexta Laryssa tinha uma festa, que segundo ela, era muito, muito, importante. Então de uma forma desleixada ela cobriu a superficie da água do peixinho com muita ração. Hoje era domingo. E o peixinho boiava de barriga para cima.

- Talvez ele esteja dormindo. - Palpitou com
esperanças.

Mj revirou os olhos, e com o seu dedo
indicador ele cutucou o peixinho, que
afundou até as pedrinhas coloridas no fundo do aquário.

- Ele tá morto, Laryssa!

- Como ia saber que esse idiota ia comer até
morrer! - Rosnou com as mãos no rosto.

Sabia que sua mnelhor amiga tinha um
apego muito forte com esse peixe, e quando soubesse que ele tinha morrido provavelmente também se mataria.

- Ainda bem que não fui eu, - O rapaz riu,
cutucando mais uma vez o defunto.

- Você sabe que horas ela vai chegar?

- Ela disse que voltaria hoje de manhã, mas
pelo o horário provavelmente ela passou na
casa da Ludmilla.

Ela suspirou. Se tivesse muita sorte ela
conseguiria comprar outro peixe dourado e
substituú-lo antes que Brunna chegasse.

- Preciso que você me leve em algum pet shop! - Empurrou Mj até a sala. - Agora.

- Hey! Por que eu? - Tentou relutar, mas Lary  conseguia ser agressiva quando queria.

- Você é meu cúmplice no assassinato. - Pegou as chaves do carro de Mj e o puxou para fora do apartamento.

- Então você assume que foi um assassinato? - Riu ajeitando suas roupas.

- Não! - Estalou a língua praticamente
agredindo o botão do elevador. - Ele se matou, isso é óbvio.

- Você deu a corda, o coitado apenas se
enforcou.

- Mario Jorge você não está ajudando. - Rosnou entrando no elevadoe que mal tinha aberto direito. - Peixe burro..

- Como cúmplice eu tenho o dever de apontar os teus erros no crime. - Sorriu de braços cruzados.

- Eu vou apontar a minha mão na sua cara,
Jorge!

Mj riue ficou em silêncio. Em poucos
minutos o elevador chegou no subsolo e eles praticamente correram até o carro preto de Mj. O menino deu a partida e correu para fora do condomínio. Ele não queria ter parte na culpa, mas também não queria ver Brunna triste.

- Eu duvido que você encontrará alguma loja aberta a essa hora de um domingo. - Já se passa do meio dia.

- Qualquer coisa eu engano a Brunna até
amanhā, mas eu simplesmente dei mancada e não quero ela chateada. - Suspirou.

- Você pode tentar respiração boca a boca. -
Riu focado no trânsito.

Eles praticamente rodaram a cidade, mas não encontraram nem um petshop aberto. Laryssa  já se preparava para uma possível bronca, e até mesmo tentava inventar algumas desculpas para a latina. Voltaram para o apartamento, e estavam novamente encarando o peixe morto.

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