Assoalho

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CHEGAAYYYYYY PRA ALEGRIA DE VOCÊS 🤩🤩🤩🤩 Finalmente consegui um tempo pra editar os capítulos kkkk

Gente e agora que eu vi que tem 9 capítulos até o final da fanfic, então aproveitem os últimos minutos com essa aqui, pq na sexta feira ou na segunda já tem fanfic novaaaaaa

Só pra deixar bem claro que eu não fiquei nada satisfeita com o próximo tema da fic ( no caso a que ganhou a votação foi máfia)
Mas oq é de vocês está guardado 😌😁

Não esqueçam de votar e comentar oq vocês estão achando dessa reta final. Bjs e aproveitem a mini maratona 😉

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-O processo é bem complicado... - A mulher
emendou, os olhos vidrados enquanto
habilmente folheava toda aquela papelada em suas mãos.

- Como pode ser complicado? - Marcos rosnou, seu corpo inclinado sobre a masa de madeira da área externa de sua casa. - Eu passei anos da minha vida vendo minha irmã sofrer abusos de pais que nem eram pais!

A advogada suspirou e ajeitou os óculos de
aros finos. De certa forma ela entendia a
angústia de seu cliente, era acostumada com esse tipo de processo.

- Marcos, nós não temos provas contra eles! - Repetiu, tentando acalma-lo. - Você pode dar seu depoimento, mas de qualquer forna nós precisaríamos de Ludmilla, ela é a única que pode provar o que aqueles dois fizeram.

Marcos suspirou. Afundou as mãos em seu
rosto, rescostando as costas na cadeira de
madeira trançada.

- Mas e Luane?

- Luane é muito pequena, e pelo o que a
pisicologa me informou ela não tem nenhum trauma quanto aos dois que a criaram, eles aparentemente supriram todas as necessidades dela. - Mordeu o lábio. - Sem contar que a condição de Luane influência na personalidade dela.

Marcos s estava exausto. Procurava de qualquer forma algum meio de incriminar seuspais adotivos. Mal dormia e pouco comia. Trabalhava e se empenhava em suas buscas por Ludmilla.

- Obrigada de qualquer forma, Miley... Eu
tenho que voltar para o trabalho agora. -
Checou o horário em seu relógio de pulso.

- Tudo bem, continue procurando Ludmilla,
e tente não enlouquecer. - Arrumou os papéis em uma pasta de couro e se levantou, ajeitando os cabelos louros curtos.
Ele apenas sorriu. Um sorriso cansado.

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Luane batucava os dedos na colcha da cama,
o livro fechado e finalizado em seu colo. Mas naquela semana. Agradecia o fato de que Marzia, a esposa de Marcos, tinha umn bom acervo de livros.

Era fato que a mulher tinha sua nacionalidade italiana, e que os livros de fato eram em italiano. Mas Luane aprendeu o idioma em poucas semanas com aulas particulares com a mulher. A garotinha tinha a facilidade extrema de aprender
e decorar coisas novas. Poderia muito bem
ditar todos os países e capitais do mundo,
tudo por ter visto uma vez um atlas completo e ter decorado.

Ela era super dotada, uma criança prodígio, e descobriu isso apenas quando teve suas seções com a psicóloga que Marcos a levara.
Gostava de sua nova vida. Alimentava-se
melhor, tinha um jardim melhor para brincar e bons livros. Sem contar que agora realmente se sentia em um ambiente familiar.

Levantou-se da cama, deixando o livro sobre a cama fofa. Checou se tinha alguém em casa, mas apenas encontrou o corredor vazio, Marcos havia ido trabalhar e Marzia provavelmente foi ao mercado como sempre fazia a cada dois dias. Voltou para o quarto e fechou a porta com chave, sorrateiramente se esgueirou para dentro do pequeno armário embutido na parede.

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