𝐈𝐍𝐈𝐌𝐈𝐆𝐎𝐒 𝐃𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 | As coisas nunca foram fáceis para Esmeray Aysin, tendo que lutar diariamente por cada espaço conquistado, juntamente com seu irmão mais velho, a garota divide seu tempo entre o colegial e o trabalho, por assim dizer...
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1998
CERTA VEZLI EM UM LIVRO QUALQUER que todos somos constelações que brilham e ardem na mesma intensidade, mas nem todo mundo sabe ver. Uns só veem a parte que brilha, e outros, a parte que arde.
Isso é extremamente triste.
Sei que sou uma pessoa difícil de lidar, teimosa na maior parte do tempo e até arrogante as vezes, mas saber que alguns só me veem assim me faz pensar que talvez eu não seja uma pessoa tão boa quanto penso.
Talvez eu só queira mostrar a parte que arde.
No entanto, isso muda de figura quando estou com os piores. Pode parecer carência, eu não ligo, só sei que gosto de brilhar quando estou na presença deles, meus amigos.
Neste momento estou indo para o gramado do colégio, Osman e eu estamos na frente, como verdadeiros líderes, o restante está em nosso encalço.
Kerem continua me olhando de forma arrogante e soberba. Odeio isso.
Enquanto eles se acomodam no banco que Kerem trouxe em seus braços, caminho na direção da placa que diz para não pisarmos na grama tiro lhe do chão e a jogo para longe.
Necdet e sua fascinação por gramados intocáveis.
— Só você pra encomendar comida pra gente, Osman. — Kerem falou de boca cheia assim que Osman estava distribuindo nossos lanches.
Me sento no chão, não quero ficar ao lado de Kerem no banco, ao menos, não agora.
— Tudo pelos meus amigos. — Osman respondeu de forma orgulhosa e se sentou ao meu lado na grama.
Ele entrega o lanche de Isik.
— Obrigada, Osman. — Isik se virou para a garota ao seu lado. — Você não quer, Eda?
— Não, a beleza tem seu preço. — Eda se recostou no banco.
Agora que ela disse isso percebo que nunca a vi comendo nada, apenas bebendo.
— Pra você. — Osman falou estendendo um hambúrguer para mim me fazendo sorrir como uma criança. — Com tomate e ervilha extra.
— Como sabe disso? — di uma mordida, e está delicioso.
— Sou um bom observador. — Osman sorriu também e de canto de olho pude ver Kerem parar de mastigar para nos observar.
Me trata feito lixo e agora fica prestando atenção na minha conversa com Osman? Sai fora, garoto estranho. Se bem que fui eu que tratei ele feito lixo primeiro, logo após ter correspondido seu beijo.
Droga, pensamento intrusivo.
— O que vamos fazer com a Burcu e o Kemal?
— Vamos tentar juntar os dois de novo. — respondi Eda. — Tá na cara que a Burcu sente atração por ele, mas tá receosa com o que pode acontecer, ainda pode ter solução.
